Limitações da Utilização das Taxas de Internações Sensíveis à Atenção Primária como Indicador do Acesso e da Qualidade da Atenção Primária no Brasil

Autores

  • Fernando Augusto Cervantes Garcia de Sousa Doutor em Biopatologia Bucal pela UNESP
  • Lucas Ambrósio Lopes da Silva Mestre em Ciência Política pela UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2018.v21.16330

Resumo

À medida que a atenção primária tornou-se a porta de entrada do sistema público de saúde no Brasil, criou-se a necessidade da utilização de indicadores capazes de avaliar a sua efetividade, visando auxiliar os gestores na elaboração das políticas públicas de saúde. Nesse sentido, as taxas de internações sensíveis à atenção primária têm sido amplamente utilizadas na literatura com essa finalidade. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar uma revisão da literatura no período de 2008 a 2015 a respeito desse indicador, enfatizando, principalmente, suas limitações na avaliação da efetividade da atenção primária em nosso país. Para tanto, foram levantados artigos na base de dados SciELO no período em questão. Os autores levantados foram unânimes quanto à validade do uso das taxas de internações sensíveis à atenção primária como forma de avaliação do acesso e da qualidade da atenção primária no Brasil. Todavia, os mesmos apontam limitações sobre a sua utilização, uma vez que fatores não necessariamente relacionados à atenção primária foram capazes de interferir nas taxas encontradas. Frente a isso, conclui-se que os gestores devem tomar cuidado na interpretação desse indicador.

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Publicado

2020-01-24

Edição

Seção

Artigos de Revisão