AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA INFORMATIZADO DE CADASTRAMENTO E ACOMPANHAMENTO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS (HIPERDIA) NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Ana Cláudia Chazan FCM/UERJ
  • Edson Aguilar Perez Sistema de Informação da Atenção Básica da SMS São Bernardo do Campo/SP

Palavras-chave:

Sistemas de Informação, Hipertensão, Diabetes Mellitus.

Resumo

O número de hipertensos e diabéticos cadastrados no sistema informatizado de cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) foi sugerido em 2005, pelo Ministério da Saúde como indicador suplementar do Pacto de Indicadores da Atenção Básica (Pacto). Como naquele ano o número de cadastros efetuados no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) estava bem aquém do estimado, foi encaminhado aos municípios, um questionário para avaliação do processo local de implementação do HIPERDIA. Recebemos o retorno de 72/92 (78,3%) questionários, onde 59/72 (82%) afirmaram ter o sistema instalado e 52/59 (88%) referiram a realização do cadastramento de pacientes e a digitação de dados. Dificuldades no cadastramento e na digitação foram referidas por 34/52 (65,4%) e por 19/52 (37%) municípios, respectivamente, relacionadas principalmente ao processo de trabalho das equipes e/ou a falta de estrutura do Programa de Hipertensão e Diabetes (HA e DM). A descontinuidade dos investimentos federais no aprimoramento do HIPERDIA, a rotatividade municipal dos coordenadores do Programa de HA e DM e dos responsáveis pelo HIPERDIA, a ausência de treinamento continuado e dificuldades de interlocução dos municípios com os técnicos do DATASUS e com a Coordenação estadual contribuíram para as dificuldades de implementação do HIPERDIA no estado do Rio de Janeiro.

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Publicado

2008-06-28

Edição

Seção

Artigos Originais