Os sentidos do trabalho para enfermeiros da Atenção Primária à Saúde em áreas rurais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.37165

Palabras clave:

Condições de Trabalho, Enfermagem, Atenção Primária à Saúde, Zona Rural

Resumen

Este estudo tem como objetivo analisar os sentidos atribuídos pelos enfermeiros ao seu trabalho na Atenção Primária à Saúde em áreas rurais. A relevância desta pesquisa está no fato de existirem lacunas em relação ao trabalho dos profissionais da Atenção Primária à Saúde rural, tendo em vista que o Brasil ainda não tem uma política de Atenção Primária à Saúde específica para áreas rurais que direcione o trabalho dos profissionais. Pesquisa qualitativa, descritiva-exploratória, com enfermeiros de equipes da Estratégia de Saúde da Família rurais do município de Campina Grande, Paraíba. Utilizaram-se entrevistas semiestruturadas, com análise a partir da técnica de Análise de Conteúdo. Constatou-se que o sentido do trabalho dos enfermeiros está na satisfação pessoal, contribuição social, na identificação com o trabalho em áreas rurais e na existência de vínculo com a população rural e equipe; e como perda de sentido para o trabalho, as condições de trabalho precárias, além da ordenação dos serviços, e a distância do ponto de vista físico e relacional entre a gestão municipal e os profissionais de áreas rurais, que não oferece suporte para o desenvolvimento eficaz das ações. A partir desta pesquisa, pôde-se constatar a influência dessas dimensões na atribuição de sentido ao trabalho exercido pelos enfermeiros de Atenção Primária à Saúde de áreas rurais. Este estudo pode contribuir na orientação de pesquisas de enfermagem em sistemas e serviços de saúde, em se tratando de áreas mais vulneráveis, como as rurais e remotas.

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Biografía del autor/a

Arleusson Ricarte de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Doutor em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Enfermagem em Saúde Pública pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (UFPB). Professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). CV: http://lattes.cnpq.br/1410654682342349

João Henrique Barbosa Neto, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Acadêmico do curso de Enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). CV: http://lattes.cnpq.br/9622076441944295

Débora Rafaella Queiroga Pontes , Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

Acadêmica de Enfermagem na Universidade Federal de Campina Grande. CV: http://lattes.cnpq.br/8934625775784845

Cláudia Santos Martiniano Sousa, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Graduada em Enfermagem (Bacharelado e Licenciatura) e mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB); doutora em Ciências da Saúde pela Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).  CV: http://lattes.cnpq.br/6402590026361880

Marília Alves, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Graduada em Enfermagem e mestra em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);  doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). CV: http://lattes.cnpq.br/8089506615068686

Publicado

2023-10-03

Número

Sección

Artigos Originais