Assistência global do idoso na pandemia de COVID-19 na APS
Palabras clave:
COVID-19, Pandemias, Assistência à Saúde do IdosoResumen
A pessoa idosa destaca-se de forma especial em relação aos demais grupos, esta população tem uma prevalência maior de condições crônicas, déficits funcionais e insuficiência sociofamiliar. Nos grupos de risco, tido como potenciais desenvolvedores da forma grave da COVID-19 e, consequentemente, de maior mortalidade, os idosos, estavam e estão contidos como os mais vulneráveis pela OMS. Este trabalho objetiva manter os cuidados e identificar novas vulnerabilidades na pessoa idosa, além de reduzir e desenvolver estatísticas menos desfavoráveis em relação à mortalidade do idoso com COVID-19, identificar novas vulnerabilidades no contexto da pandemia e reduzir condições que favoreçam à exposição ao SARS-CoV-2. É sabido quais são os idosos robustos, com declínio funcional iminente e com declínio funcional estabelecido através de estratificação com IVCF-20 e Estratificação Clínico-Funcional. As EAPs contactaram estes idosos e famílias de acordo com a estratificação de risco através de Telessaúde e visitas domiciliares, com um intervalo entre 24 e 48 horas. Foram orientadas medidas de isolamento domiciliar e ampliados os prazos de receitas de medicações de uso crônico e postergados exames complementares eletivos. Foi inserida a participação do Geriatra no projeto de Matriciamento. A telessaúde proporcionou a resolução de demandas clínicas, administrativas, identificação de risco para agudizações e para a COVID-19, gerando, consequentemente, menos volume nas unidades de saúde e visitas domiciliares. Outro resultado obtido e extremamente relevante foi o menor índice de letalidade e mortalidade pela COVID-19 em idosos no município, quando em comparação com as estatísticas estaduais e nacionais. Conclui-se que a população idosa vem aumentando nos últimos anos e demanda cada vez mais medidas para o seu bem-estar e boa qualidade de vida. Uberlândia estabeleceu esta preocupação e vem conhecendo seus idosos de forma sistemática e objetiva, porém sempre valorizando as individualidades e vem para preservar e otimizar as funcionalidades e adicionar vida aos anos e não anos à vida.