Análise epidemiológica acerca do abandono vacinal no Brasil em 2018 e 2019

Autores/as

Palabras clave:

Epidemiologia, Programas de Imunização, Cobertura Vacinal

Resumen

Desde o surgimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, a esfera preventiva de doenças alterou sua perspectiva. As imunizações, atualmente, estão incluídas na rotina de saúde da população brasileira, sendo considerada uma política pública bem sucedida. Entretanto, a divergência quanto à adesão vem acendendo, com consequente aumento do percentual de abandono vacinal no país. Objetivou-se comparar as taxas de abandono vacinal no Brasil nos períodos de 2018 e 2019. Foi realizado um estudo retrospectivo, quantitativo, que incluiu dados do período entre 2018 e 2019, sem critérios de exclusão. As informações foram obtidas e ponderadas a partir do formulário eletrônico do DataSUS do Ministério da Saúde. Consideraram-se as taxas de abandono vacinal e a média de cobertura vacinal no Brasil. Constatou-se uma queda na cobertura vacinal do Brasil entre 2018 e 2019, indo de 71,99% em 2018 para 45,65% em 2019. A média de cobertura foi de 58,87% nos dois anos. Em 2018, a região com menor cobertura vacinal era a Norte, com 66,24%; já em 2019, foi a região Nordeste, com 42,69%. A taxa de abandono vacinal no Brasil apresentou acréscimo significativo em 2019 em comparação a 2018, sendo a taxa naquele 15,34% e, neste, 22,04%. A taxa média em todo o período foi de 18,69%. O estado com maior abandono de esquema vacinal foi o Amapá nos dois períodos, com 24,59% e 27,11%, respectivamente. Através da análise, o aumento da taxa de abandono no país decorre de dados importantes da má adesão populacional, devido à escassez de informações, carência de acesso, crenças e movimentos antivacinas. Percebe-se, pois, que o Brasil está perdendo uma política pública até então bem sucedida e reconhecida como benéfica internacionalmente. Assim, se escancara a necessidade de novas ações públicas, visando o conhecimento dos cidadãos sobre a importância da vacinação.

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Biografía del autor/a

Bruna Bilibio, Universidade Franciscana (UFN)

Graduanda em Medicina.

Edinês Carolina Pedro, Universidade Franciscana (UFN)

Graduanda em Medicina.

Pedro Anjo Nunes Neto, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduando em Medicina.

Pablo Eduardo Dombrowsk, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Graduando em Medicina.

Júlia Bittencourt Oliveira, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Graduanda em Medicina.

Publicado

2021-06-01

Número

Sección

Resumos

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