Antivacina: um entrave na possível cura de uma pandemia

Autores

  • Mylena Brandão dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) https://orcid.org/0000-0001-7710-9942
  • Karoline Louise Rocha Soares Universidade de Cuiabá (UNIC)
  • Rayanne Brandão dos Santos Universidade de Cuiabá (UNIC)
  • Raphaella Ivo Costa Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
  • Victória Noemi Rodrigues Leite e Campos Universidade de Cuiabá (UNIC) https://orcid.org/0000-0002-0074-4734

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Movimento contra Vacinação, COVID-19, Pandemias

Resumo

O Novo Coronavírus mostrou-se como a maior pandemia já vivenciada pela humanidade, quase superando as estatísticas da peste negra e gripe espanhola. Concomitantemente, o movimento antivacina cresce no mundo inteiro e, mediante às pesquisas de vacina para COVID-19, isto pode ser mais um desafio a ser enfrentado pelas autoridades médicas e comunidade científica. Esta reflexão teórica busca analisar os impactos da ideologia antivacina no Brasil, com ênfase no cenário atual de pandemia pelo Novo Coronavírus. Realizada uma revisão no banco de dados do PubMed, com os descritores “Movement” e “Anti-vaccine” referentes aos anos de 2010 a 2020, selecionando textos gratuitos completos, em inglês e em seres humanos. Foram encontrados 79 resultados, sendo apenas 14 condizentes com este trabalho. Em relação à pesquisa, todos os trabalhos criticaram negativamente o movimento antivacina em diversos países, apontando como precursor o escândalo referente ao trabalho publicado, em 1998, na revista The Lancet, pelo britânico Andrew Wakefield, que alegou que a vacina tríplice viral causaria autismo. Desde então, movimentos contra a vacinação cresceram exponencialmente na Europa, até chegarem ao Brasil há cerca de uma década. Os estudos também apontaram a relação da ideologia com o ressurgimento de doenças. Conclui-se que a ideologia antivacina é um pensamento baseado no medo do desconhecido, ausência de experiência da geração Z e Millenials com doenças infecto-contagiosas - responsáveis por altas taxas de mortalidade no passado - associado às crenças errôneas sobre políticas nacionais de saúde. No cenário atual de pandemia pelo Novo Coronavírus, tendo a possibilidade da imunização como forma de combate, o movimento antivacina pode ser mais uma barreira a ser enfrentada pelos agentes de saúde. Para tanto, as instituições de saúde devem combater exaustivamente essa ideologia através de campanhas, capacitação dos profissionais de saúde para discorrer sobre os benefícios das imunizações e combate ativo às fake news.

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Biografia do Autor

Mylena Brandão dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Residente em Medicina de Família e Comunidade.

Karoline Louise Rocha Soares, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Graduanda em Medicina.

Rayanne Brandão dos Santos, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Graduanda em Medicina.

Raphaella Ivo Costa, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Graduanda em Medicina.

Victória Noemi Rodrigues Leite e Campos, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Graduanda em Medicina.

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos