Visitas Domiciliares a idosos em casamento de longa duração: relato de caso

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Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Idosos, Vínculo Afetivo, Visitas Domiciliares

Resumo

A conjugalidade possui um aspecto central na vida adulta, na medida em que implica não apenas na saúde mental, mas também na saúde física e profissional. Objetivou-se relatar o caso de uma família de idosos em casamento de longa duração e o papel de apoio do estudante de Medicina na visita domiciliar. O relato de experiência foi baseado nas visitas domiciliares (VD) realizadas a um casal de idosos durante o período de 2019 e na literatura referente ao caso. A família é composta por D.M., branca, 69 anos, doméstica, aposentada, evangélica, diabética, hipertensa, obesa e analfabeta; e pelo marido A.M., 70 anos, branco, aposentado da construção civil, evangélico e alfabetizado em casa. São primos. D.M. é cardiopata grave e faz uso de 14 fármacos para controle, bem como para sua Diabetes, é insulinodependente, além de fazer uso diário de fluoxetina para depressão. A.M. utiliza furosemida e é acompanhado regularmente na UBS. O casal possui uma relação harmoniosa entre eles e com o restante da família. Conheceram-se na infância e, desde então, mantêm um relacionamento baseado em companheirismo, afetividade e confiança e todas as atividades diárias e domésticas são compartilhadas. A religiosidade é um dos pilares da vida do casal, permeando as falas, as relações e os costumes da família. O casal relata também um forte vínculo com a comunidade. Em conclusão, a geriatria é uma área complexa e que, em nível de graduação, carece de disciplinas integrativas com o objetivo de aproximar os graduandos às necessidades de saúde dos idosos. Logo, vivenciar os processos de senescência possibilita ao estudante a capacidade de desenvolver ações de promoção e prevenção de saúde e aprimorar seus conhecimentos e sua prática profissional em relação aos idosos.

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Biografia do Autor

Luiza Gabriela Costa, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Arthur Proença Rossi, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmico de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Felipe Franco, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmico de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Sofia Visioli Melo, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).

Cynthia Goulart Molina-Bastos, Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS)

Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009), residência médica em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (2011), especialização em Acupuntura pelo Centro de Estudos de Acupuntura (2015) e mestrado em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2017). Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS).

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Publicado

2021-06-01

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