Classificação do risco individual em saúde bucal para organização do atendimento odontológico
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.16741Palabras clave:
Estratégia saúde da família, Saúde bucal, Fatores de risco, EquidadeResumen
Objetivos: Identificar e classificar o risco individual em saúde bucal para propor a organização do atendimento odontológico. Material e Métodos: Estudo descritivo e de natureza quantitativa realizado com 207 usuários que procuraram atendimento odontológico no serviço de saúde bucal da única Unidade de Saúde da Família no distrito de Brejinho das Ametistas, na cidade de Caetité-BA. Foi realizado exame bucal e preenchimento de um formulário estratificado para classificação do risco individual em saúde bucal, que adota critérios biológicos, odontológicos, de autocuidado e critérios específicos para crianças de 0-5 anos que a partir da somatória dos escores classificam os indivíduos em baixo, médio e alto risco. Resultados: Observou-se que 58,5% dos usuários eram do sexo feminino e 87,4% estavam agendados para atendimento. A maioria dos usuários classificados em alto risco pertenciam a microárea 9 (60,0%), faixa etária de 35 a 44 anos (65,8%) e foram atendidos por urgência (61,5%). A perda dentária foi mais prevalente em indivíduos de alto risco e a média foi maior dos dentes molares. Conclusão: Verificou-se maior prevalência de indivíduos em alto risco e os que foram classificados em médio e alto risco apresentaram piores condições de saúde bucal e residiam em locais de difícil acesso ao serviço de saúde. O uso de critérios de risco como proposta para organização da demanda poderá auxiliar na identificação de indivíduos com maior risco de adoecer e na priorização do atendimento odontológico.