AS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIABETES VIVENCIADAS NO SUS: UMA DISCUSSÃO DA LITERATURA COM ÊNFASE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.15801Palabras clave:
educação em saúde, diabetes mellitus, autocuidado, Atenção Primária à Saúde, SUSResumen
O objetivo deste estudo foi apresentar e discutir as práticas de educação em saúde direcionadas aos portadores de diabetes produzidas no Brasil a partir da criação do SUS, com ênfase na Atenção Primária à Saúde. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, e foram consultadas as principais bases de dados em saúde com interseções dos conjuntos dos termos: “educação em saúde”, “diabetes” e “Brasil”. Foram selecionados 22 trabalhos realizados em âmbito nacional, sendo 18 na Atenção Básica e 4 em outros níveis de atenção. Foram encontradas tanto práticas coletivas, como a educação em grupos, quanto individuais, como consultas, visitas domiciliares e monitoramento telefônico. Uma maior diversidade de formatos de práticas educativas foi identificada na Atenção Básica. Predominaram atividades multiprofissionais realizadas com idosos e que enfatizaram os temas: alimentação saudável, exercício físico e medicamentos. A maior parte das vivências baseou-se na relação dialógica e na abordagem educacional construtivista/ problematizadora, com tendências voltadas a concepção pedagógica de Paulo Freire. O grande desafio da educação em saúde está vinculado à formação profissional e ao processo de trabalho, portanto é essencial o papel de gestores de saúde no estímulo à capacitação dos profissionais para que possam desenvolver e ampliar habilidades de escuta e linguagem em futuras práticas educativas.