Avaliação da qualidade de vida da população idosa numa estância turística do interior do Estado de São Paulo: aplicação da escala de Flanagan

Autores

  • José Eduardo Corrente Departamento de Bioestatística - Instituto de Biociências - UNESP - Botucat - São Paulo
  • Adriana Braga de Castro Machado Departamento de Clínica Médica - Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP - Botucatu - São Paulo

Palavras-chave:

idoso, escala de qualidade de vida de Flanagan, análise fatorial

Resumo

Introdução: Atualmente o crescente aumento da expectativa de vida no mundo e em países em desenvolvimento como o Brasil, busca uma intensa demanda por estudos  e análises para uma maior definição de políticas públicas e melhora na qualidade de vida do idoso. Metodologia: Foi aplicada a Escala de Qualidade a uma amostra de 365 idosos atendidos na rede pública de saúde, através de entrevistas domiciliares, em uma estância turística no interior do Estado de São Paulo, Brasil. A amostra foi obtida a partir de uma prevalência desconhecida e estratificada por idade.  Resultados: Dos 365 idosos entrevistados, a idade média foi de 70,26 anos com um desvio padrão de 6,37 anos, a maioria era do sexo feminino (56,01%), 56,29 eram casados, 88,52% eram aposentados, 48,53% possuíam o ensino básico e 64,81% tinham renda de até um salário mínimo. Com relação à satisfação com a vida em geral, 93,69% declaram estarem satisfeitos. A aplicação da escala de qualidade de vida de Flanagan apresentou um valor de alpha de Cronbach de 0,7660, indicando uma boa eficiência do instrumento. A análise fatorial das respostas obtidas na aplicação da escala mostrou que os idosos valorizam como qualidade de vida o bem estar físico e material, o desenvolvimento pessoal e a realização, as relações com outras pessoas, as atividades sociais e comunitárias, apontando algumas divergências com os domínios propostos por Flanagan. Conclusão: Desse modo, num contexto geral, pode-se afirmar que a qualidade de vida dos idosos pode ser considerada boa, de acordo com os resultados da Escala de Qualidade de Vida de Flanagan e de acordo com as suas limitações. Além disso, os fatores que mais influenciaram na satisfação da vida em geral foram não ter oportunidades para desempenhar atividades de lazer, conforto com o lugar onde moram e a situação financeira.

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Biografia do Autor

José Eduardo Corrente, Departamento de Bioestatística - Instituto de Biociências - UNESP - Botucat - São Paulo

Departamento de Bioestatística

Bioestatística e Epidemiologia

Adriana Braga de Castro Machado, Departamento de Clínica Médica - Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP - Botucatu - São Paulo

Departamento de Clínica Médica

Disciplina de Geriatria

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Publicado

2010-03-04

Edição

Seção

Artigos Originais

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