Dificuldades da população LGBT para o alcance da saúde universalizada na Atenção Primária

Autores

  • Isabela Martins Ferreira Mansur Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Carolina Bohn Faccio Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Eduarda Faria do Nascimento Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Jade Guimarães Fulber Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)
  • Ludmila Limpias Terrazas Binkowski Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Palavras-chave:

Atenção primária à saúde

Resumo

Durante o processo de crescimento, a sociedade é induzida aos padrões heteronormativos em diversas situações: desde o que se aprende na escola, em educação sexual, os pensamentos e até as vestimentas. Por não se encaixar nesses padrões, os LGBTs são marginalizados, tendo um tratamento excludente, inclusive, nos serviços de saúde. Com isso, objetivou-se realizar uma revisão narrativa a fim de identificar as principais dificuldades na Atenção Primária para a conquista plena do acesso à saúde da população LGBT, abordando os principais aspectos do despreparo dos profissionais de saúde. Foram realizadas buscas nas bases de dados Lilacs e PubMed, utilizando os seguintes descritores: “primary health care”, “LBGT”, “gender minorities”, “lesbian”, “SUS”, com as combinações “primary health care and LGBT”, “primary health care and gender minorities” e “health care and lesbian and SUS”, com ênfase nos resultados de até 10 anos. Após a análise, delimitou-se o aprofundamento de 20 artigos pertinentes ao tema (14 artigos indexados no PUBMED e 6 artigos indexados no LILACS), publicados em periódicos nacionais e internacionais. A problemática do despreparo profissional, aliada ao preconceito social sofrido e à vulnerabilidade da população LGBT têm graves consequências no âmbito da saúde. Os preconceitos dentro dos consultórios e a falta de respeito à individualidade de cada paciente afasta e dificulta o acesso dos indivíduos à atenção básica de saúde. A estigmatização dessa população também contribui para as barreiras de acesso e vulnerabilidade desses pacientes. Em conclusão, conquanto que os princípios do SUS preguem pela equidade, isso ainda não foi conquistado de forma plena no que tange ao atendimento da população LGBT na Atenção Primária à Saúde. As principais dificuldades são decorrentes da discriminação e preconceito por parte dos profissionais de saúde, deixando evidente a necessidade de superação dessa perspectiva para que haja, de fato, tal acesso íntegro e justo.

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Biografia do Autor

Isabela Martins Ferreira Mansur, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de medicina.

Carolina Bohn Faccio, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de medicina.

Eduarda Faria do Nascimento, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de medicina.

Jade Guimarães Fulber, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA)

Acadêmica de medicina.

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos