Análise de prescrições irregulares em uma rede de farmácias do Recife

Autores

  • Antônio Gustavo de Siqueira Amaral Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Francisco Alberto Crasto Lima de Holanda Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Tayronni Menezes de Castro Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Aline Silva Ferreira Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)
  • Fabíola Freitas França Galvão de Oliveira Centro Universitário Estácio do Recife
  • Pedro José Rolim Neto Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Rosali Maria Ferreira da Silva Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2019.v22.16487

Palavras-chave:

Erros de Medicação, Legibilidade, Prescrição Médica.

Resumo

A prescrição é um “documento” essencial que visa à adesão farmacoterapêutica por meio da tradução completa de informações fundamentais sobre a terapia a ser seguida pelo paciente. Ela deve ser escrita de forma legível, à tinta e ao vernáculo, e conter todas as informações sobre o medicamento. Além disso, características referentes ao prescritor e ao paciente são indispensáveis, pois garantem a confiabilidade e a rastreabilidade da receita perante a Vigilância Sanitária e asseguram o uso racional de medicamentos. Atualmente, o número de prescrições ilegíveis é alto e esse fator contribui para o aparecimento de efeitos adversos, tóxicos e até letais, dependendo do caso. O presente estudo teve como objetivos avaliar as prescrições que apresentaram ilegibilidade, bem como sua origem, sua classificação e os principais erros de preenchimento. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética. Realizou-se a pesquisa em um dos estabelecimentos da Rede de Farmácias Pague Menos®, durante o mês de junho de 2015, sendo analisadas 200 receitas consideradas ilegíveis. Das receitas analisadas, 43 (22%) não possibilitaram a dispensação do medicamento. Constatou-se, também, que a maioria das receitas veio de estabelecimentos públicos (60%) e que 74% era de controle especial. Além disso, observou-se a ausência de informações importantes no receituário, como duração do tratamento, posologia e data. Desse modo, essas características comprovam que a ilegibilidade é uma prática recorrente, que impossibilita uma dispensação segura de medicamentos nos estabelecimentos de saúde e, consequentemente, comprova a grande importância da padronização no preenchimento de receitas para que haja uma eficácia no tratamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Antônio Gustavo de Siqueira Amaral, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Farmacêutico

Francisco Alberto Crasto Lima de Holanda, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Farmacêutico

Tayronni Menezes de Castro, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Coordenador dos Farmacêuticos

Aline Silva Ferreira, Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)

Farmacêutica

Fabíola Freitas França Galvão de Oliveira, Centro Universitário Estácio do Recife

Farmacêutica/Graduada

Pedro José Rolim Neto, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Professor

Rosali Maria Ferreira da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Professora

Downloads

Publicado

2020-06-22

Edição

Seção

Artigos Originais