Perfil epidemiológico da violência contra mulheres no estado da Paraíba de 2009 a 2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2024.v27.41873

Palavras-chave:

Violência contra as Mulheres, Perfil Epidemiológico, Violência, Saúde da Mulher

Resumo

O objetivo desse estudo é traçar o perfil epidemiológico das notificações de violência contra mulher no estado da Paraíba, no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado por meio de consulta online ao Sistema de Informação TabNet na seção de Doenças e Agravos de Notificação através do campo violência interpessoal. Como parte dos resultados, identificamos que a violência mais frequente é a física 45,2%. Foi observado que o maior número de queixas envolve mulheres negras, com 60,11% dos casos; na faixa etária de 20 a 29 anos, 22,71%; com ensino fundamental incompleto, 14,21%. Ademais, 59,2% das situações de violência contra a mulher ocorre, predominantemente, em locais residenciais. Quanto aos encaminhamentos ao setor de saúde, os achados revelam que, nesse item, em 54,15% dos registros é definido como ignorado. O estudo apontou uma grande fragilidade nos registros de dados sobre violência, tanto pela falta de informações quanto pelo preenchimento inadequado das fichas. Por isso, é crucial reforçar a importância do preenchimento adequado das fichas de notificação compulsória e a qualificação dos profissionais para fornecer evidências precisas sobre o problema e subsidiar a gestão para os enfrentamentos.

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Biografia do Autor

Gabriela Maria Cavalcanti Costa, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Graduada e mestra em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP). Professora Associada da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). CV: http://lattes.cnpq.br/3232838572182194

Suely Deysny de Matos Celino, Centro Universitário Unifacisa (UNIFACISA)

Graduada e mestra em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora do Centro Universitário Unifacisa (UNIFACISA). CV: http://lattes.cnpq.br/1430604408958594

Francisca das Chagas Alves de Almeida, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduada e mestra em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Enfermeira no Hospital Universitário Lauro Wanderley da UFPB. CV: http://lattes.cnpq.br/0885089015518369

Francisco Akison Leite, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Enfermeiro no Hospital de Clínicas de Campina Grande, PB. CV: http://lattes.cnpq.br/1695370402940655

Luís Augusto Pereira Silva, Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Graduado em Enfermagem pela União de Ensino Superior de Campina Grande (UNESC). Técnico em Microbiologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). CV: http://lattes.cnpq.br/9536924780891968

Rafaella Queiroga Souto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduada em Enfermagem e mestra em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP) com período sanduíche em Ryerson University (Toronto Canadá); pós-doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/0667596657820805

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Publicado

2024-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

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