Organização e dificuldades no rastreamento do câncer do colo do útero na perspectiva dos profissionais da Atenção Primária à Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2022.v25.35260

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Neoplasias do Colo do Útero, Programas de Rastreamento, Acesso aos Serviços de Saúde, Registros Eletrônicos de Saúde

Resumo

Este estudo visa compreender a organização e as dificuldades no rastreamento do câncer do colo do útero na perspectiva dos profissionais da Atenção Primária à Saúde do município do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo descritivo-exploratório, com 34 entrevistas semiestruturadas, gravadas, transcritas e submetidas a análise temática. A amostra teve como critério de escolha a área programática que obteve a média de cobertura (30.38%) mais próxima da média do município (30.93%) no ano de 2015: 4 unidades com menos de 30% de cobertura, uma unidade com residência médica (36,64%) e a de maior cobertura da área (56,86%). Estudamos, ainda, a unidade de maior destaque (89.18%) do município. Constatou-se dificuldade na captação das mulheres e grande volume de pacientes por equipe impactando negativamente na cobertura. O alto absenteísmo das mulheres sugere problemas no vínculo ou questões culturais. Em relação ao registro, não existem problemas com a utilização do prontuário eletrônico, mas exames realizados fora das unidades não são contabilizados. Nas clínicas com maiores coberturas, houve mais empenho do gestor local no monitoramento deste indicador, gerando motivação e envolvimento dos profissionais em várias estratégias de captação, sugerindo que a questão gerencial é fundamental para melhor índice de cobertura. 

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Biografia do Autor

Sônia Aquilino Castilho, Secretaria Municipal de Saúde Rio de Janeiro, RJ

Enfermeira Sanitarista, doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ), mestre em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). CV: http://lattes.cnpq.br/8153541539560216

Alícia Navarro Dias de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Médica. Graduada em Medicina, mestra e doutora em Psiquiatria e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado na Culture and Mental Health Research Unit do Departamento de Psiquiatria da Universidade McGill, Canada. Professora Colaboradora (Professora Associada aposentada) da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). CV: http://lattes.cnpq.br/4559687514245357

Maria de Fátima Dias Gaui, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Médica. Doutoranda em Medicina e Mestra em Clínica Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora de Oncologia Clinica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). CV: http://lattes.cnpq.br/3319779325015827

Solange da Silva Malfacini, Secretaria Municipal de Saúde Rio de Janeiro, RJ

Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE) e mestra em Atenção Primária à Saúde pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Servidora do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, RJ, e docente do curso de Medicina da Universidade Iguaçu, Campus I.  CV: http://lattes.cnpq.br/2239130330868675

Maria Katia Gomes, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Graduada, mestra e doutora em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) , com pós-doutorado em Ensino na área da Saúde na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). CV: http://lattes.cnpq.br/6352425745212457

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Publicado

2023-10-03

Edição

Seção

Artigos Originais