Avaliação da saúde e da vulnerabilidade dos adolescentes estudantes de escolas públicas

Autores

  • Jhenifer Cristina da Silva Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) https://orcid.org/0000-0002-7333-1180
  • Larysse Figueiredo Inácio da Silva Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Maísa Tavares de Souza Leite Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) https://orcid.org/0000-0002-8804-6753
  • Brunna Rocha Gonçalves Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
  • Milena Barbosa Goulart Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) https://orcid.org/0000-0003-1847-8873

Palavras-chave:

Diagnóstico da Situação de Saúde, Adolescente, Vulnerabilidade

Resumo

A adolescência é o período em que surgem os caracteres sexuais, complexas transformações no processo de desenvolvimento cognitivo e social, descoberta de novas relações intrapessoais, interpessoais e com o meio. Dada a imaturidade, os conflitos internos e a ilusão de autonomia, o adolescente se torna vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis, à gravidez indesejada, ao tabagismo, ao uso abusivo de drogas e álcool, à depressão, à violência, entre outros – o que pode causar danos à vida adulta. É pertinente, então, a elaboração de estratégias voltadas à promoção da saúde com foco na redução de agravos evitáveis, objetivando desenvolver a autonomia no seu processo saúde-doença. Com isso, buscou-se avaliar os principais problemas de saúde do adolescente no contexto escolar. Trata-se de estudo descritivo, por amostragem de caráter transversal, desenvolvido em duas escolas públicas estaduais do município de Passos (Minas Gerais). A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário, com um número de 257 adolescentes, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, entre os meses de agosto a outubro de 2019. O consumo de bebida alcoólica foi prevalente (45,13%) e chama atenção, já que o contato precoce dos adolescentes com as bebidas alcoólicas é relevante para o surgimento do alcoolismo. A violência psicológica foi significativa (78,3%), representada principalmente pelo bullying, o que leva a riscos de desenvolvimento de depressão, ansiedade e prejuízos no aproveitamento escolar. O início da vida sexual foi expressivo (45,13%), fato que afeta a maneira como se dá a iniciação da sexualidade e as primeiras informações sobre a sexualidade, gravidez, menstruação, contracepção e AIDS. A adolescência é um período de grande vulnerabilidade no que se refere aos hábitos de vida e à saúde. Conclui-se que o desenvolvimento de ações em educação em saúde voltadas para essa população é essencial para a redução do desenvolvimento de agravos à sua saúde.

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Biografia do Autor

Jhenifer Cristina da Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Graduanda em Medicina.

Larysse Figueiredo Inácio da Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Graduanda em Medicina.

Maísa Tavares de Souza Leite, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Professora titular do Mestrado Profissional da Universidade Estadual de Montes Claros , Brasil. Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado de Minas Gerais (1984); Especialização em Pediatria e Puericultura pela Universidade Federal de São Paulo (1984); Especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Estadual de Montes Claros (1996); Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (2007).

Brunna Rocha Gonçalves, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Graduanda em Medicina.

Milena Barbosa Goulart, Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Graduanda em Medicina.

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Publicado

2021-06-01

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