A importância da relação médico-paciente no planejamento familiar

Autores

  • Lucas d’Almeida Franco Centro Universitário de Caratinga (UNEC)
  • Gabriela Nunes Bispo Rabelo Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)
  • Ayla Nazareth Cunha Mascarenhas Quintela Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES) https://orcid.org/0000-0001-8711-5254
  • Amanda Morais Carvalhaes Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES) https://orcid.org/0000-0002-0795-6270

Palavras-chave:

Atenção primária à saúde, Relação Médico-Paciente, Planejamento familiar, Anticoncepção

Resumo

Uma boa relação médico-paciente no planejamento familiar é fundamental para o sucesso da promoção de saúde na Atenção Primária. É regulamentado por lei o direito reprodutivo e de acesso à assistência, contracepção e concepção, orientado por meio de ações preventivas e educativas, amparado pelo vínculo estabelecido entre o profissional e a pessoa atendida. Quanto melhor for a conexão e a qualidade da orientação prestada, maior a satisfação, aceitabilidade e continuidade do cuidado. Objetivou-se aprimorar a adesão aos métodos contraceptivos e as medidas pré-concepcionais, utilizando de um entendimento mútuo entre a indicação médica e o desejo da paciente. Trata-se de pesquisa em artigos científicos, com foco em planejamento familiar e relação médico-paciente, em plataformas como Science Direct, além do Tratado de Medicina de Família e Comunidade. É necessário que a paciente conheça e compreenda todos os métodos para contracepção, tenha aconselhamento, suporte e participe da decisão terapêutica. A autonomia da paciente deve ser considerada no conjunto de ações de controle de fecundidade para que haja continuidade e constância do cuidado, prevenindo desfechos desfavoráveis. Uma vez estabelecida a boa relação médico-paciente, melhorias de indicadores básicos de saúde são observados, incluindo a redução da gravidez na adolescência e a ocorrência de Infecções Sexualmente Transmissíveis, diminuição do abandono escolar, melhor preparação de mães - tanto para a saúde gestacional quanto para o maior cuidado com as crianças - menor abandono de recém nascidos, entre outras adversidades. A partir do momento que se concretiza uma conexão entre médico e paciente, desfechos negativos são minimizados, há uma troca mútua de confiança, o médico consegue estabelecer uma influência na escolha do plano de cuidado de acordo com as indicações previstas e o paciente consegue exercer sua autonomia. Assim, há uma melhor e mais eficaz prevenção e promoção da saúde.

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Biografia do Autor

Lucas d’Almeida Franco, Centro Universitário de Caratinga (UNEC)

Graduado em Medicina.

Gabriela Nunes Bispo Rabelo, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Acadêmica de Medicina.

Ayla Nazareth Cunha Mascarenhas Quintela, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Acadêmica de Medicina.

Amanda Morais Carvalhaes, Instituto Metropolitano de Ensino Superior (IMES)

Acadêmica de Medicina.

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Publicado

2021-06-01

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