Relato de experiência: intervenção na Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Autores

Palavras-chave:

Atenção primária à saúde, Educação em Saúde, Adolescente Institucionalizado, Assistência Integral à Saúde da Criança e do Adolescente, Autocuidado

Resumo

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os programas de acolhimento institucional são destinados às crianças e adolescentes em casos de ameaça à vida e devem ser uma medida provisória, visando os acolher, proteger e proporcionar o acesso à saúde (BRASIL,1990). Nesse contexto, observa-se a importância da articulação com a Atenção Primária à Saúde (APS), fornecendo um cuidado integral e humanizado aos menores de idade (BRASIL, 2009). Assim, há importância na realização de atividades conjuntas entre APS e instituições de acolhimento, gerando benefícios e melhorias para as crianças e adolescentes acolhidos e os profissionais envolvidos no processo do cuidado. Objetivou-se estabelecer vínculo entre a Casa de Caridade Herdeiros de Jesus (CCHJ) e o Centro de Saúde Bom Jesus (CSBJ); proporcionar espaços para diálogo e busca de soluções e melhorias em grupo; promover autocuidado e protagonismo individual, através da educação popular em saúde e de práticas de autoconhecimento. A pesquisa trata-se de relato de experiência dos acadêmicos de Medicina da PUC Minas, nas práticas da disciplina de Medicina de Família e Comunidade, no CSBJ, juntamente com a CCHJ, entre os dias 22/10/19 e 03/12/19. Foram realizados quatro encontros com foco nas adolescentes e nas cuidadoras, com atividades de autoconhecimento, meditação, dança e artesanato. Foram realizadas atividades com as adolescentes, abrindo espaços para diálogo e acolhimento, com partilha de percepções e sentimentos acerca de suas situações sociais. As principais queixas foram a necessidade de serem ouvidas, dificuldades de residir na instituição e a influência disso em suas percepções subjetivas, necessidade de estabelecer vínculos mais efetivos. Já com as cuidadoras, as demandas identificadas foram similares, além da percepção de problemas no convívio e propostas de soluções para tais. Em conclusão, notou-se a necessidade de criar novas práticas para estreitar o vínculo entre APS e Instituições de acolhimento, visando ampliar estratégias de cuidado integral, com abordagens centradas na pessoa.

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Biografia do Autor

Alice Brant Costa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG)

Acadêmica de Medicina , 11º período, Graduação 2016 - 2021  Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim.

Henrique Chagas Costa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG)

Acadêmico de Medicina , 11º período, Graduação 2016 - 2021  Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim.

Mariângela Kallas Pereira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG)

Médica de Família e Comunidade, Mestre em Promoção de Saúde e Prevenção da Violência. Graduação 2008- 2014 Universidade de Ribeirão Preto Sp (Unaerp). Residência médica Medicina de Família e Comunidade HC UFMG 2016-2018.  Mestrado Promoção de Saúde e Prevenção da Violência Faculdade de Medicina da UFMG - 2020.

Mirella Marques Freire, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUCMG)

Acadêmica de Medicina,  11º período, graduação 2016 - 2021. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Campus Betim.

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos