AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO ACERCA DO MANEJO CLÍNICO DE PORTADORES DA DOENÇA DE CHAGAS EM REGIÃO ENDÊMICA NO BRASIL

Autores

  • Ariela Mota Ferreira Universidade Estadual de Montes Claros
  • Ester Cerdeira Sabino Doutora. Professora livre docente. Instituto de Medicina Tropical. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Hugo Fonseca Moreira
  • Clareci Silva Cardoso PhD in Epidemiologia. Professora da Universidade Federal de São João del-Rei. Campus Centro-Oeste Dona Lindu - CCO/UFSJ
  • Cláudia Di Lorenzo Oliveira Doutora. Professora da Universidade Federal de São João del-Rei Campus Centro-Oeste Dona Lindu - CCO/UFSJ
  • Antonio Luiz Pinho Ribeiro Professor Titular, Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.
  • Bruno de Carvalho Ramos
  • Desirée Sant´Ana Haikal Doutora. Professora Educação Superior. Universidade Estadual de Montes Claros.

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2018.v21.16230

Palavras-chave:

Doença de Chagas, Atenção Primária à Saúde, Educação Continuada.

Resumo

RESUMO

Objetivo: Conhecer o manejo de pacientes com Doença de Chagas (DC) por médicos da Atenção Primária Saúde (APS) de regiões endêmicas. Método: Estudo transversal realizado com 104 médicos da APS, de 39 municípios das regiões norte de Minas Gerais e Vale do Jequitinhonha. Foram abordados perfil sociodemográfico, formação acadêmica e prática clínica através de questionário autoaplicado. Resultados: Os médicos apresentaram idade média de 33(±9,88) anos, 4(±7,26) anos de atuação na APS, 49% relataram que a graduação não ofereceu formação suficiente em DC. Embora quase 90% tinham experiência com atendimento de pacientes com DC crônica e 57% com DC aguda, apenas 9% relataram sentir-se totalmente seguros para esses atendimentos e 33% relataram não conhecer o Benzonidazol, único antitripanossômico disponível. Contribuindo para esse quadro, após a graduação somente 13,3% receberam alguma informação ou treinamento relativo à DC e quase metade recebeu esse treinamento há mais de 4 anos. Há insegurança, desconhecimento e carência de capacitações sobre DC entre profissionais médicos da APS de localidades endêmicas.

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Biografia do Autor

Ariela Mota Ferreira, Universidade Estadual de Montes Claros

Especialista em Saúde Pública. Mestra em Ciências da Saúde. Integrante de grupo de pesquisa Sami-Trop, com foco em doenças negligenciadas, financiado pelo NIH.

Ester Cerdeira Sabino, Doutora. Professora livre docente. Instituto de Medicina Tropical. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Professora livre docente. Instituto de Medicina Tropical. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Hugo Fonseca Moreira

Mestre em Sociologia.

Clareci Silva Cardoso, PhD in Epidemiologia. Professora da Universidade Federal de São João del-Rei. Campus Centro-Oeste Dona Lindu - CCO/UFSJ

PhD in Epidemiologia.

Cláudia Di Lorenzo Oliveira, Doutora. Professora da Universidade Federal de São João del-Rei Campus Centro-Oeste Dona Lindu - CCO/UFSJ

Doutora.

Antonio Luiz Pinho Ribeiro, Professor Titular, Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Professor Titular, Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.

Bruno de Carvalho Ramos

Odontólogo

Desirée Sant´Ana Haikal, Doutora. Professora Educação Superior. Universidade Estadual de Montes Claros.

Doutora. Professora Educação Superior. Universidade Estadual de Montes Claros.

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Publicado

2019-01-30

Edição

Seção

Artigos Originais

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