ORIENTAÇÕES SOBRE ALIMENTAÇÃO OFERTADAS POR PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DURANTE AS CONSULTAS AOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS. RECIFE, 2015.

Autores

  • Mariana Farias Gomes Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.
  • Rebecca Soares de Andrade Fonseca dos Santos Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.
  • Annick Fontbonne UMR 204 Nutripass - Centre IRD de Montpellier - 911 av Agropolis - BP 64501 - 34394 Montpellier Cedex 5 - France
  • Eduarda Ângela Pessoa Cesse Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2017.v20.16014

Palavras-chave:

Educação alimentar e nutricional, Estratégia de Saúde da Família, Hipertensão, Diabetes Mellitus

Resumo

Esse estudo objetivou analisar as orientações sobre alimentação ofertadas pelos profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família aos usuários com Hipertensão e/ou Diabetes Mellitus durante as consultas. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido em Unidades de Saúde da Família, onde foram observadas as consultas oferecidas por médicos e enfermeiros aos usuários hipertensos e/ou diabéticos. A coleta das informações se deu por meio de observação participante e gravação de áudio durante as consultas. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática, e os resultados foram discutidos a partir das quatro categorias emergentes: Orientações alimentares simplistas ou insuficientes; Orientações sobre o preparo dos alimentos/refeições; Orientações proibitivas e ausência de diálogo participativo; Orientações sobre a utilização de outros dispositivos. Foi constatado que as orientações se davam de maneira simplista ou insuficiente, sem detalhar as explicações; com orientações proibitivas e sem levar em conta hábitos cotidianos dos sujeitos; como também sem estabelecer um diálogo participativo. Apesar de surgirem casos mais complexos, os profissionais não encaminhavam os usuários para o acompanhamento com outros dispositivos da Rede de Atenção e nem para outros especialistas, como o nutricionista. É necessário reforçar o papel do enfermeiro e do médico em relação ao aconselhamento alimentar aos usuários hipertensos e diabéticos, fornecendo orientações apropriadas e pactuadas com a participação dos indivíduos, como também haver um fortalecimento das atividades nutricionais da Estratégia de Saúde da Família com o Núcleo de Apoio a Saúde da Família e os outros dispositivos da Rede.

PALAVRAS-CHAVE: Educação alimentar e nutricional; Estratégia de Saúde da Família; Hipertensão; Diabetes Mellitus. 

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Biografia do Autor

Mariana Farias Gomes, Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.

Enfermeira Sanitarista, mestranda em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães - CPqAM/FIOCRUZ

Rebecca Soares de Andrade Fonseca dos Santos, Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.

Fisioterapeuta. Mestre em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães – CPqAM/FIOCRUZ.

Annick Fontbonne, UMR 204 Nutripass - Centre IRD de Montpellier - 911 av Agropolis - BP 64501 - 34394 Montpellier Cedex 5 - France

Médica. Doutora em Santé Publique pela Université de Paris XI (Paris-Sud). Pesquisadora titular do Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale, France) - UMR 204 Nutripass, IRD/UM/SupAgro.

Eduarda Ângela Pessoa Cesse, Departamento de Saúde Coletiva – NESC/FIOCRUZ. Av. Professor Moraes Rego, s/n – Cidade Universitária – Recife/PE. CEP 50.740-465.

Odontóloga. Doutora em Saúde Pública. Pesquisadora do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães - CPqAM/FIOCRUZ

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Publicado

2018-01-25

Edição

Seção

Artigos Originais

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