GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA E ESCORE OLHOS-MÃOS-E-PÉS EM PACIENTES HANSÊNICOS PÓS-ALTA

Autores

  • Tiago Veloso Neves Secretaria Municipal de Saúde de Palmas
  • Emyle Brito de Souza Universidade Federal do Tocantins
  • Isabele Martins Valentim Universidade Federal do Tocantins
  • Izabella Barbosa dos Reis Universidade Federal do Tocantins
  • Ana Paula Mendes Diniz Colégio Supremo
  • Elzirene de Sousa Dias Rocha Secretaria Especial de Saúde Indígena
  • Maria do Socorro Rocha Sarmento Nobre Secretaria Municipal de Saúde de Palmas
  • José Gerley Díaz Castro Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Hanseníase, Monitoramento, Estatísticas de Sequelas e Incapacidade

Resumo

Resumo: o objetivo deste estudo foi realizar a Avaliação Neurológica Simplificada de pacientes que já concluíram a Poliquimioterapia e, a partir dos dados da mesma, comparar os resultados ao analisá-los da perspectiva da Avaliação de GI e do Escore OMP. A pesquisa contou com 57 pacientes que foram diagnosticados entre 2005 e 2010 e tiveram, em algum momento do tratamento, incapacidade física. Houve um predomínio de pacientes do gênero masculino (52,6%), a maior parte se situou entre os 30 e 60 anos de idade (68,4%), e era portador de Incapacidade Física Grau 1 ou 2 (77,2%). O pé esquerdo foi a região mais acometida (66,7%), seguido pelo pé direito (61,4%), e a região menos acometida foi o olho esquerdo (10,7%). O teste de Mann-Whitney mostrou que há uma diferença estatística significativa entre as duas classificações (p=0,0001), sugerindo que o Escore OMP é mais sensível do que o Grau de Incapacidade. Concluiu-se que o Grau de Incapacidade é melhor para operacionalizar as ações de Vigilância em hanseníase, mas que o Escore OMP é melhor para observar a evolução das alterações funcionais e/ou sensitivas do paciente hansênico durante o acompanhamento pelos serviços de saúde, especialmente após a alta da poliquimioterapia.

 

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Biografia do Autor

Tiago Veloso Neves, Secretaria Municipal de Saúde de Palmas

Fisioterapeuta.

Responsável pela Área Técnica da Hanseníase. Coordenação de Doenças Transmissíveis Não-Vetoriais. Gerência de Vigilância Epidemiológica.Diretoria de Vigilância em Saúde. Secretaria Municipal de Saúde de Palmas. Terapeuta Manual.
Instrutor de Lian Gong em 18 Terapias

 

Emyle Brito de Souza, Universidade Federal do Tocantins

Médica graduada pela Universidade Federal do Tocantins.

Isabele Martins Valentim, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins.

Izabella Barbosa dos Reis, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins.

Ana Paula Mendes Diniz, Colégio Supremo

Enfermeira. Docente no Colégio Supremo.

Elzirene de Sousa Dias Rocha, Secretaria Especial de Saúde Indígena

Enfermeira, Responsável Técnica pela Imunização. Distrito Sanitário Especial Indígena Tocantins. Secretaria Especial de Saúde Indígena

Maria do Socorro Rocha Sarmento Nobre, Secretaria Municipal de Saúde de Palmas

Bióloga. Mestre em Ciências do Ambiente. Gerência de Vigilância Epidemiológica. Secretaria Municipal de Saúde. Preceptora no Programa Integrado de Residências em Saúde da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas.

José Gerley Díaz Castro, Universidade Federal do Tocantins

Zootecnista.Doutor em Ciências Biológicas, docente da Universidade Federal do Tocantins, coordenador do Laboratório de Epidemiologia. Tutor no Programa Integrado de Residências em Saúde pela Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas.

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Publicado

2016-04-13

Edição

Seção

Artigos Originais