AVALIAÇÃO DA LINHA DO CUIDADO NO ATENDIMENTO A PACIENTES SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS EM UM PROGRAMA DE REFERÊNCIA AO CONTROLE DA TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO

Autores

  • Heletícia Scabelo Galavote Universidade Federal do Espírito Santo
  • João Paulo Cola Universidade Federal do Espírito Santo
  • Rita de Cássia Duarte Lima Universidade Federal do Espírito Santo
  • Thiago Nascimento do Prado Universidade Federal do Espírito Santo
  • Léia Damasceno de Aguiar Brotto Universidade Federal do Espírito Santo
  • Carolina Maia Martins Sales Universidade Federal do Espírito Santo
  • Túlio Batista Franco Universidade Federal Fluminense
  • Ethel Leonor Noia Maciel Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

Tuberculose, Assistência à Saúde, Processo Saúde-Doença, Fluxo de Trabalho.

Resumo

O estudo propõe a avaliação da linha do cuidado, através da ferramenta fluxograma analisador, no atendimento aos pacientes sintomáticos respiratórios em um Programa de Referência para o Controle da Tuberculose (TB) da Unidade Básica de Saúde de Maruípe/Vitória. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa constituído em duas etapas: construção de um fluxograma ideal pautados nas normas técnicas do Ministério da Saúde para fins de análise e, o fluxograma real construído com base nos relatos dos profissionais que trabalham no Programa de Referência. Os dados foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas, consolidadas na análise de conteúdo. O fluxograma real estrutura-se em semelhança ao fluxograma ideal no que se refere ao diagnóstico e tratamento. Há uma diferenciação relativa à entrada do usuário no serviço que depende fundamentalmente da autonomia e da iniciativa do paciente, já que não há um vínculo constituído a priori entre a Unidade e a comunidade. A linha do cuidado é atravessada a todo o momento pela lógica das consultas médicas e da produção de procedimentos, que nos remete a um cuidado sustentado na lógica doença-centrada e não usuário-centrada. A descentralização das ações de controle da TB para a Estratégia Saúde da Família (ESF) surge como uma possibilidade de construção de linhas do cuidado efetivas que garantam o acolhimento qualificado assim como um cuidado-cuidador, com a construção de relações de vínculo que podem influenciar de forma exitosa a adesão ao tratamento e a busca ativa de casos novos.

 

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Biografia do Autor

Heletícia Scabelo Galavote, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira, Professora do Curso de Enfermagem/CEUNES/UFES. Doutoranda em saúde coletiva/UFES.

João Paulo Cola, Universidade Federal do Espírito Santo

Acadêmico de Enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Rita de Cássia Duarte Lima, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira, Professora Dr.ª do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (UFES).

Thiago Nascimento do Prado, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeiro, Professor do Departamento de Enfermagem/UFES. Doutorando em doenças infecciosas/UFES

Léia Damasceno de Aguiar Brotto, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira, Professora Dr.ª do Departamento de Enfermagem/UFES.

Carolina Maia Martins Sales, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira. Professora do Departamento de Enfermagem/UFES. Doutoranda em saúde coletiva/UFES.

Túlio Batista Franco, Universidade Federal Fluminense

Psicólogo, Professor Dr.º Associado da Universidade Federal Fluminense.

Ethel Leonor Noia Maciel, Universidade Federal do Espírito Santo

Enfermeira, Professora Dr.ª do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (UFES).

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Publicado

2016-04-13

Edição

Seção

Artigos Originais