FATORES RELACIONADOS À ADESÃO FARMACOTERAPÊUTICA DE PACIENTES HIPERTENSOS ACOLHIDOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Palavras-chave:
hipertensão, farmacoterapia, Atenção Primária à SaúdeResumo
Uma das dificuldades encontradas no atendimento a pessoas portadoras de HAS é a falta de adesão ao tratamento. A problemática da adesão ao tratamento é complexa, pois vários fatores estão associados. A má comunicação entre a equipe de saúde e o paciente, a má organização dos serviços de saúde, a dificuldade de acesso aos medicamentos, sensação de melhora do paciente, número de medicamentos a serem administrados, bem como o aparecimento de reações adversas, podem ser entendidos como algumas das razões pelas quais não se cumprem as indicações médicas. Este estudo teve como objetivo identificar o perfil dos pacientes portadores de HAS acolhidos em uma Estratégia Saúde da Família de um Município do interior de Minas Gerais e avaliar o grau de adesão ao tratamento da HAS e seus fatores determinantes. Trata-se de um estudo não-experimental, descritivo e transversal. Os dados foram coletados por meio do Teste de Medida de Adesão ao Tratamento (MAT), específico para determinar o grau de adesão e um formulário, contendo variáveis demográficas, sócio-econômicas, clínicas e terapêuticas. Para verificar a associação entre as variáveis foi utilizado o Teste Exato de Fisher. O perfil demográfico e sócio-econômico dos pacientes com HAS participantes deste estudo mostrou um predomínio de pessoas do sexo feminino (76,5%), com idade superior a 50 anos (82,1%), casadas (64,7%), com baixa escolaridade (74,5%), baixa renda (84,3%), composto de donas-de-casa e aposentados (82,4%). Dos 51 pacientes entrevistados aproximadamente 33% não aderiam ao tratamento da HAS. A falta de informação sobre o medicamento prescrito influenciou diretamente na não adesão do paciente a farmacoterapia da HAS (pDownloads
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Publicado
2014-04-02
Edição
Seção
Artigos Originais