USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE NO MONITORAMENTO DA MORBIMORTALIDADE MATERNA E PERINATAL

Autores

  • Maria Consolação Magalhães Prefeitura de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Sistemas de Informação. Mortalidade perinatal. Morbidade hospitalar. Morbidade materna

Resumo

O sistema de saúde brasileiro conta com diversos sistemas de informação que podem contribuir para o estudo e monitoramento da morbimortalidade materna e perinatal. Este artigo objetiva analisar a morbimortalidade materna e perinatal a partir dos dados do Sistema de Internações Hospitalares do SUS, (SIH-SUS), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em Juiz de Fora (Minas Gerais) no período de 2006 a 2007. Foram registradas 8853 internações pelo SUS, cujo diagnóstico principal pertencia ao capitulo 15 da CID-10, sendo 6711 nascimentos. As principais causas de internação no capítulo 15 foram: parto espontâneo (48,4%), parto cesáreo (21,2%) e aborto (12,6%). A taxa de mortalidade perinatal foi mais elevada nas internações pelo SUS (23,4/1000) do que no total do município (21,6/1000). A proporção de parto cesáreo foi mais baixa nos hospitais conveniados (34,1% vs 54%, no total). As principais causas de óbitos perinatais identificadas no SIM, nos hospitais conveniados, foram: óbitos perinatais sem causa especificada (31%); complicações da placenta, cordão e membranas (15,5%) e septicemia, (9,0%.) Os resultados encontrados demonstram necessidade de reestruturação na assistência à mulher desde o planejamento familiar, pré-natal, parto, pós-parto e cuidados com o recém-nascido, especialmente nas unidades que atendem a população usuária do SUS que é a grande parte da população.

 

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Publicado

2012-11-10

Edição

Seção

Artigos Originais