ACOLHIMENTO COMO DISPOSITIVO DE HUMANIZAÇÃO: PERCEPÇÃO DO USUÁRIO E DO TRABALHADOR EM SAÚDE

Autores

  • Maria Lúcia Rodrigues Falk Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • João Werner Falk Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Francisco Arsego de Oliveira Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Marta Silvana da Motta Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Humanização, Política Nacional de Humanização, Acolhimento

Resumo

Este estudo busca refletir sobre a interação, ou seja, um espaço de fala e escuta entre trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) aderiu à Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, priorizando quatro dispositivos, sendo um dos quais o acolhimento, que foi implantado em diferentes áreas da instituição. Na Unidade Básica de Saúde HCPA/Santa Cecília, foi implementado como uma das formas de qualificar o atendimento. Foram pesquisados 89 usuários da rede e 10 trabalhadores da equipe de enfermagem que atuam no acolhimento. Os instrumentos questionavam ao usuário e ao trabalhador quanto ao significado do acolhimento, o que consideravam mais importante e o que o usuário buscava no mesmo. As respostas foram agrupadas em tipologias como atenção, agilidade, resolutividade, pré-avaliação, encaminhamento a outros profissionais, orientações, consulta, medicação e escuta.

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Biografia do Autor

Maria Lúcia Rodrigues Falk, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Enfermeira. Assessora da Coordenação do Grupo de Enfermagem do HCPA. Mestre em Administração. Membro do Núcleo de Estudos de Gestão em Enfermagem – NEGE.

João Werner Falk, Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médico especialista em Medicina de Família e Comunidade, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas. Chefe do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ex-Presidente (em cinco gestões) e ex-Diretor de Titulação e Certificação (em duas gestões) da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).

Francisco Arsego de Oliveira, Faculdade de Medicina - Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Médico, mestre em Antropologia Social pela UFRGS, professor assistente do Departamento de Medicina Social, Faculdade de Medicina – UFRGS. Serviço de Atenção Primária à Saúde – Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Marta Silvana da Motta, Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul

Enfermeira, residente da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2010-01-14

Edição

Seção

Artigos Originais