Semiótica da cultura e considerações sobre a produção do olhar e da memória na era da Inteligência Artificial
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-0071.2024.v13.44958Palavras-chave:
Semiótica da Cultura, Memória, Inteligência Artificial, Produção do olharResumo
Neste artigo, refletiremos sobre o modo como a Inteligência Artificial (IA) complexifica a discussão sobre as expressões da cultura visual contemporânea, ao gerar representações convincentes de situações que, entretanto, nunca existiram. O fenômeno recoloca questões de peso relativas ao realismo e à crença na objetividade das imagens técnicas que, historicamente, embasaram os debates sobre a construção do visível. Não por acaso, a presença do olhar maquínico e do realismo observado nas representações atuais vem resultando em críticas importantes sobre a política das imagens nos dias de hoje (Beiguelman, 2021, 2023). Partindo desse quadro, buscaremos argumentar como a teoria semiótica de Tártu-Moscou oferece contribuição profícua para considerarmos as imagens engendradas pela IA como textos da cultura abertos à transmissão de informação, capazes de transformar e gerar novas mensagens, conformando a memória coletiva (Machado, 2003, 2007).
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