Errâncias de Eros
discussões sobre o erótico sagrado no banquete de Platão e no erotismo de Bataille
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2023.v20.40597Palavras-chave:
Erotismo e Sagrado, Georges Bataille, Platão, Erotismo, Mitologia Greco-RomanaResumo
Resultado de uma iniciação científica entre os anos de 2019 a 2020 na Universidade Federal da Paraíba, o presente artigo busca analisar e levantar um debate acerca da manifestação do erótico a partir de O banquete, obra de Platão, filósofo grego do século V AEC sobre a essência do deus Eros, aliado aos comentários filosóficos acerca do erotismo na teoria do filósofo francês Georges Bataille, em seus aspectos ambíguos das pulsões favorecedoras do erótico: vida e morte; continuidade e descontinuidade. Tem-se como ponto de partida para as discussões uma interpretação do mito do deus Eros da tradição do poeta Hesíodo na Teogonia. Por fim, compreendendo a instauração do sagrado na consciência humana por meio de uma transcendência em relação ao mundo em sua volta, isto é, a dicotomia do humano opostamente à animalidade, aspecto o qual Bataille aborda.
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