A construção da noção de divindade de Jesus: uma perspectiva baseada na interpretação de Mc 14:61-62, Mt 26:63-64 e Lc 22:67-70
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2022.v19.39082Palavras-chave:
Ressurreição, Filho do Homem, Divinização de JesusResumo
A perícope destacada reúne três dos futuros títulos cristológicos, “Filho de Deus”, “Cristo”/“Messias” e “Filho do homem”. Se os dois primeiros destacam a especialidade de Jesus, o terceiro, associada à figura de Dn 7, chama atenção para sua condição celestial, divinizada. Jesus tem sido relacionado ao Filho do Homem apocalíptico apenas em seu futuro e esperado retorno à terra, contudo, é possível associá-lo já em sua condição ressuscitada, não em um corpo de carne, mas em um corpo que se assemelhe ao desse ser pré-existente. Compreendendo a ressurreição de Jesus nesses moldes, a partir das próprias bases judaicas, sua identificação ao Filho do Homem celestial se torna mais coerente, o que o coloca em posição divinizada ainda antes das construções teológicas dos séculos seguintes.
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Referências
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