Águas de Oxalá: o branco como símbolo e memória no microcosmo da cerimônia Nagô-Vodun

Autores

  • Augusto Francisco Ferreira Neto
  • Samantha Simões Braga

DOI:

https://doi.org/10.34019/2237-6151.2019.v16.28840

Palavras-chave:

Oxalá, Branco, Símbolo, Memória, Candomblé

Resumo

Esta comunicação tem como objetivo desvendar alguns aspectos do microcosmo religioso Funfun, abrigado nas tradições dos ritos Nagô-Vodun: As Águas de Oxalá - Àwon Omi Òsàlá. O ritual, além de exaltar a natureza física da água e seu princípio de purificação, desdobra-se em uma cerimônia de consecutivas ações simbólicas que possibilitam evocar a força da divindade ancestral e rememorar, em terras brasileiras a narrativa do mito que o originou. É possível observar um universo plural de significados e significantes, porém, aqui, abordaremos especificamente o elo “estético” fundamental em toda a cerimônia, o branco - definido como “cor simbólica”. Portanto, analisa-se a importância desse – e alguns outros simbolismos – como manutenção da memória; manutenção da ancestralidade e sua revisitação. Para tanto, pretende-se evidenciar os fundamentos dogmáticos do culto, oriundos do Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó - Salvador/BA - Casa de Oxumarê.

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Referências

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Publicado

2019-10-22

Como Citar

FERREIRA NETO, A. F. .; SIMÕES BRAGA, S. . Águas de Oxalá: o branco como símbolo e memória no microcosmo da cerimônia Nagô-Vodun. Sacrilegens , [S. l.], v. 16, n. 1, p. 301–312, 2019. DOI: 10.34019/2237-6151.2019.v16.28840. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/28840. Acesso em: 9 out. 2024.