Águas de Oxalá: o branco como símbolo e memória no microcosmo da cerimônia Nagô-Vodun
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2019.v16.28840Palavras-chave:
Oxalá, Branco, Símbolo, Memória, CandombléResumo
Esta comunicação tem como objetivo desvendar alguns aspectos do microcosmo religioso Funfun, abrigado nas tradições dos ritos Nagô-Vodun: As Águas de Oxalá - Àwon Omi Òsàlá. O ritual, além de exaltar a natureza física da água e seu princípio de purificação, desdobra-se em uma cerimônia de consecutivas ações simbólicas que possibilitam evocar a força da divindade ancestral e rememorar, em terras brasileiras a narrativa do mito que o originou. É possível observar um universo plural de significados e significantes, porém, aqui, abordaremos especificamente o elo “estético” fundamental em toda a cerimônia, o branco - definido como “cor simbólica”. Portanto, analisa-se a importância desse – e alguns outros simbolismos – como manutenção da memória; manutenção da ancestralidade e sua revisitação. Para tanto, pretende-se evidenciar os fundamentos dogmáticos do culto, oriundos do Ilé Òsùmàrè Aràká Àse Ògòdó - Salvador/BA - Casa de Oxumarê.
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Referências
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