No manto da santa, nas leis do Império: afrodescendentes livres e libertos na Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos pretos do Alto da Cruz, Vila Rica, 1780 – 1829
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2019.v16.28837Palavras-chave:
Irmandades, Devoção, AfrodescendentesResumo
A fim de renovar os apontamentos estatísticos acerca da composição demográfica da Irmandade de Nossa Senhora dos pretos do Alto da Cruz de Vila Rica e de promover uma discussão bibliográfica sobre o tema das confrarias e da presença afrodescendente na América Portuguesa, o presente artigo explora como fonte principal o Livro de Entrada e Anuais de Irmãos (1737-1829) da dita Irmandade, no qual chama atenção o grande número de irmãos e irmãs registrados como pardos, e o seu potencial investimento nas festividades de Santa Efigênia. Abordaremos trabalhos já conhecidos sobre o assunto, que apontam as intenções de distinção dos pardos no meio social e civil, através da determinação de um novo lugar ocupado: pardos livres e distintos, guardados pelo manto da santa (entidade religiosa católica).
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