Cristianismo e Espaço Público: aspectos políticos e sociais
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2018.v15.27039Palavras-chave:
Religião, Espaço Público, Discurso religioso, Políticas e ações coletivasResumo
: A religião e, consequentemente, as instituições religiosas possuem uma considerável
influência pública, estabelecendo laços sociais entre indivíduos, determinando normas de
conduta e preceitos morais, legitimando e/ou deslegitimando ações coletivas e definindo
pautas de debates políticos na ágora. As organizações sociais e políticas não estão isentas das
influências do campo religioso, pois a religião, com seus sistemas de práticas e
representações, está fortemente relacionada à ordenação do mundo e à estruturação das
sociedades. Partindo dessa premissa, a proposta desse Grupo de Trabalho é debater pesquisas
sobre a relação entre igrejas cristãs (católica, protestantes, (neo)pentecostais) e a
organização/estruturação do espaço público. Serão aceitos trabalhos que abordem a relação e
influência de denominações cristãs com a política, com os movimentos sociais, com os
sindicatos, com as associações de bairros, etc. Também serão aceitas as pesquisas que
analisam a influência do discurso religioso nos debates sobre temas de grande relevância para
a ordenação do espaço público como, por exemplo, redução da maioridade penal, homofobia,
gênero, corrupção, drogas, alcoolismo, dentre outros.
Downloads
Referências
Holocausto. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BERMAN, Marshall. Tudo que é Sólido Desmancha no Ar: A aventura da Modernidade. São
Paulo: Cia das Letras, 2007.
BOURDIEU, Pierre. Sociólogos da crença e crença dos sociólogos. In: Coisas Ditas. São
Paulo: Brasiliense, 1990.
______.A Economia das Trocas Simbólicas. Organização de Sérgio Miceli. 6 ed. São Paulo:
Perspectiva, 2005.
CASTRO, M. Laura V. O que é o Espiritismo. Segunda Visão. Antropológica, São Paulo:
Editora Brasiliense, 1985.
DUBY, Georges. As três ordens ou o Imaginário do Feudalismo. 2 ed. Lisboa: Estampa,
1994.
FREUD, S. Obras Completas, volume 18. Companhia das Letras, São Paulo, 2014
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana, Petrópolis: Vozes, 2014.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
MANNHEIM, Karl. O problema sociológico das gerações. Tradução: Cláudio Marcondes.
In.:Marialice M. Foracchi (org), Karl Mannheim: Sociologia. São Paulo: Ática, 1982.
PRANDI, REGINALDO. Os mortos e os vivos: uma introdução ao espiritismo. São Paulo:
Três Estrelas, 2012.
PRABHUPADA ,Abhay. Karma a Justiça Infalível, São Paulo; Sankirtana, 2010.
ROUSSO, H. A memória não é mais o que era. In.: FERREIRA, Marieta de Moraes &
AMADO, Janaína (orgs). Usos e Abusos da História Oral. 5ª edição. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 2002.
SIMMEL. Georg.Questões Fundamentais da Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Companhia das letras, São
Paulo, 2007.
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Ed. Guanabara: Rio de Janeiro, 1981.
WOLF, Eric W. Tipos de Campesinato Latino-Americano: Uma discussão Disciplinar. In:
Antropologia e Poder. Brasilia/Campinas: EdUnB/Editora Unicamp, 2003.
CARRANZA, Brenda. Renovação Carismática Católica: origens, mudanças e tendências.
1998. 260 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas, Unicamp, Campinas.
CORADINI, Odaci. Em nome de quem? Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1999.
GUIMARÃES, Luiz Ernesto. Teologia da Libertação e Renovação Carismática Católica:
religião e política na arquidiocese de Londrina-PR. 2017. 218 f. Tese (Doutorado em Ciências
Sociais). Unesp, Marília.
MARIZ, Cecília L. Renovação Carismática Católica: Uma Igreja dentro da igreja? Civitas, v.
3, nº 1, Porto Alegre, jun. 2003, p. 169-186.
MIRANDA, Júlia. Carisma, sociedade e política: novas linguagens do religioso e do político.
Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.
OLIVEIRA, Pedro A. Ribeiro [et al]. Renovação Carismática Católica: uma análise
sociológica, interpretações teológicas. Petrópolis: Vozes, 1978.
PRANDI, Reginaldo. Perto da magia, longe da política: derivações do encantamento no
mundo desencantado. Novos Estudos CEBRAP, nº 34, nov. 1992, p. 81-91.
______. Um sopro do espírito: a renovação conservadora do catolicismo carismático. 2 ed.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.
PROCÓPIO, Carlos Eduardo Pinto. Quando a religião fica perto da política: o caso dos
candidatos apoiados pelo catolicismo carismático nas eleições de 2014 no Brasil. Debates do
NER, Porto Alegre, ano 16, n. 27, p. 199-232, jan./jun. 2015.
SILVEIRA, Emerson Jose Sena da. Terços, “Santinhos” e Versículos: a relação entre
Católicos Carismáticos e a Política. Rever, São Paulo, v. 8, p. 54-74, mar. 2008.
SOFIATI, Flávio Munhoz. Religião e juventude: os novos carismáticos. Aparecida: Ideias &
Letras; São Paulo: Fapesp, 2011.
KUSCHNIR. Karina. Antropologia e política. Revista Brasileira de Ciências Sociais . v. 22,
n°.64, Junho de 2007, p.163-167.
BAUMAN, Z. Modernidade e Holocausto. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
BERGER, P. L. O Dossel Sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São
Paulo: Editora Paulinas, 1985.
BERMAN, M. Tudo o Que é Sólido Desmancha o Ar: A Aventura da Modernidade. São
Paulo: Cia das Letras, 2007.
BOUDIEU, P. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
BOURDIEU, P. A Economia das Trocas Simbólicas. 7a
edição. São Paulo: Perspectiva: 2011.
ELIAS, N.; SCOTSON, J. L. Os Estabelecidos e os Outsiders. Jorge Zahar Editora Ltda.: Rio
de Janeiro, 2000.
FREUD, S. O Mal-estar da Civilização. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud. Vol. 21. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
GOFFMAN, E. A Representação do Eu na Vida Cotidiana. Petrópolis: Vozes, 2014.
HALBWACHS, M. A Memória Coletiva. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais Ltda,
1990.
HOUTART, F. Sociologia da Religião. São Paulo: Editora Ática, 1994.
ITURRA, R.A religião como Teoria da Reprodução Social: Ensaios de Antropologia Social
Sobre Religião, Pecado, Celibato e Casamento. Lisboa: Editora Fim de século, 1991.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Os pensadores).
LIBERAL, M. M. C. de. Religião, identidade e Sentido de Pertencimento. Coimbra: VIII
Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais: A Questão Social no Novo Milênio,
2014 [online] Disponível em https://www.ces.uc.pt/lab2004/pdfs/MarciadeLiberal.pdf -
Acesso em 11 de novembro e 2018 às 15h55m.
MACHADO, M. Disputas Simbólicas entre Católicos e Espíritas no Primeiro Centenário do
Espiritismo. Oficina do Historiador. Porto Alegre: EDIPUCRS. Volume 07. Número 02. pp.
62 -79, jul/dez 2014.
MARTINS, L. G. “Os estabelecidos e os outsiders” - Um convite para repensar heranças
histórico-sociológicas. Revista Simbiótica Universidade Federal do Espírito Santo / Núcleo
de Estudos e Pesquisas Indiciárias / Departamento de Ciências Sociais ES: Volume único.
Número 01, junho/2012. [online] Disponível em
http://periodicos.ufes.br/simbiotica/article/view/4516/3520 - Acesso em 04 de novembro de
2018 às 16h29m.
MARX, K. O Capital. Vol. 2. 3ª edição. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
MARX, K.; ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. 9a
edição. Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.
MATOS, J. S.; SENNA, A. K. de. História Oral como Fonte: Problemas e Métodos.
Historiæ, Rio Grande, 2 (1): 95-108, 2011.
SARTRE, J. P. O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica. 13ª edição. Petrópolis:
Vozes, 2005.
SCHMIDT, M. L. S.; MAHFOUD, M. Halbwachs: Memória Coletiva e Experiência. Revista
Psicologia USP: Volume 4. Número 1 - 2. São Paulo. p. 185 298, 1993.
SIMMEL, G. O Conflito como Sociação. Revista Brasileira de Sociologia da Emoção:
Volume 10. Número 30. (1964), 2011.
SIMMEL, G. Questões Fundamentais da Sociologia – Indivíduo e Sociedade. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor Ltda., 2006.
THOMPSON, Paul. A voz do passado. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
AGAMBEN, G. Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: EdUFMG,
2002.
AGAMBEN, G. O que resta de Auschwitz:o arquivo e a testemunha. São Paulo: Boitempo,
2008b.
AGAMBEN, G. Opus Dei:arqueologia do ofício. São Paulo: Boitempo, 2013.
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.
AGAMBEN, G. Nudez. Lisboa: Relógio D’Água, 2010.
AGAMBEN, G. O aberto: O homem e o animal. Rio de Janeiro, 2013.
AGAMBEN, G. Infância e história: Destruição da experiência e origem da história. Belo
Horizonte: EdUFMG, 2008a.
BAZZICALUPO, L. Biopolítica: Um mapa conceitual. São Leopoldo: EdUNISINOS, 2017.
CANDIOTTO, C.; D’ESPÍNDULA, T.S. Biopoder e racismo político: uma análise a partir de
Michel Foucault. In: CAPONI, S.; VALENCIA, M.F.V.; VERDI, M.; ASSMANN, S.J.
(Orgs) A medicalização da vida como estratégia biopolítica. São Paulo: LiberArs, 2016, p.
31-44.
FOUCAULT, M. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São
Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: Vontade de Saber. Rio de Janeiro: Edições Graal,
1988.
FOUCAULT, M. Segurança, território, população: curso no Collège de France (1977-1978).
São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979). São
Paulo: Martins Fontes, 2008b.
ALVES, M. H. M. Estado e oposição no Brasil (1964-1984). 2.ed. Trad. de Clóvis Marques.
Petrópolis: Editora Vozes, 1984.
AZEVEDO, D. CEBs indefinidas entre autonomia e institucionalização. Folha de S.Paulo,
São Paulo, 4 maio 1986, p.6.
BRANT, V. C. Da resistência aos movimentos sociais: a emergência das classes populares em
São Paulo, ln: SINGER, P., BRANT, V. C. São Paulo: o povo em movimento. 4.ed. São
Paulo: Ed. Vozes/Cebrap, 1983, p.9-27.
CAMARGO, C. P. F. de et al. Comunidades eclesiais de base: In: SINGER, P., BRANT, V.
C. (Org.). São Paulo: o povo em movimento. 4.ed. São Paulo: Editora Vozes/Cebrap, 1983.
CEDRAN, P. C. CEBs. O que é? Trabalho de Conclusão apresentada à disciplina Etnografia
do Brasil, Faculdade de Ciências e Letras-UNESP, Araraquara, 1989. Mímeo.
CEDRAN, P. C. Comunidades Eclesiais de Base - CEBs. Trabalho apresentado para a
conclusão do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais, Faculdade de Ciências e LetrasUNESP, Araraquara, 1993. Mímeo.
CNBB. Diretrizes gerais da ação pastoral da Igreja no Brasil 1983-1986. Edições Paulinas,
São Paulo, 1983. (Documentos da CNBB, n.28).
DELLA CAVA, R. A Igreja e a abertura, 1974-1985. In: KRISCHKE, P., MAINWARING,
S. (Org.). A Igreja nas bases em tempo de transição (1974-1985). Porto Alegre:
L&PM/Cedec, 1986, p.13-45.
DIOCESE DE JABOTICABAL. Evolução histórica do surgimento das CEB's. Documento
elaborado para o Encontro Diocesano de CEBs - 30.11.86. Mímeo.
DORNELAS, N. N. A identidade das CEBs. Vida Pastoral. Maio/Junho 2006.p.1/7.
Disponível: http://www.vidapastoral.com.br/artigos/eclesiologia/a-identidade-das-cebs/
EVERS, T. De costas para o Estado, longe do Parlamento. Novos Estudos Cebrap (São
Paulo), n.1, p.25-40, abr. 1983.
FRANK, A. G., FUENTES, M. Dez teses acerca dos movimentos sociais. Lua Nova. Revista
de Cultura e Política (São Paulo), n.17, p.18-48, jun. 1989.
GUTIÉRREZ, G. Teologia da libertação. Trad. de Jorge Soares. Perspectivas. Petrópolis:
Editora Vozes, 1975.
LACLAU, E. Os novos movimentos sociais e a pluralidade do social. Revista Brasileira de
Ciências Sociais (São Paulo), n.2, v.1, p.41-7, out. 1986.
MATOS, H. C. J. CEBs - uma interpelação para o ser cristão hoje. São Paulo: Edições
Paulinas, 1985.
ROMANO, R. Brasil: Igreja contra Estado (crítica ao populismo católico). São Paulo: Kairós
Livraria e Editora, 1979. (Prismas, v.1).
SADER, E. Quando novos personagens entraram em cena - experiências, falas e lutas dos
trabalhadores da grande São Paulo (1970-80). Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1988.
TOURAINE, A. Os novos conflitos sociais. Para evitar mal-entendidos. Lua Nova. Revista de
Cultura e Política (São Paulo), p.5-7, jun. 1989.
ARAÚJO, Ricardo Torri. O Movimento da Boa Nova. Belo Horizonte: Editora O Lutador,
1999.
BAUMANN, Richard, and BRIGGS, Charles. Poética e Performance como perspectivas
críticas sobre a linguagem e a vida social. Ilha Revista de Antropologia, v. 8, n. 1,2, p. 185-
229, 2006.
BOURDIEU, Pierre. Descrever é prescrever: as condições de possibilidade e os limites da
eficácia política. In: ______. A Economia das trocas Linguísticas: o que falar quer dizer.São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996, p. 117-126.
CARSTEN, Janet et al..Cultures of relatedness: New approaches to the study of kinship.
Cambridge University Press, 2000.
CINTRÃO, Rosângela P. ONGs, Tecnologias alternativas e representação política do
campesinato: uma análise da relação entre o Centro de Tecnologias Alternativas e os
Sindicatos dos Trabalhadores Rurais na Zona da Mata Mineira. Rio de Janeiro: UFRRJ, 1996.
COMERFORD, John Cunha. Como uma família: sociabilidade, territórios de parentesco e
sindicalismo rural. Rio de Janeiro: RelumeDumará: Núcleo de Antropologia da
Política/UFRJ, 2003.
______. Vigiar e narrar: sobre formas de observação, narração e julgamento de
movimentações. Revista De Antropologia, v. 57, n. 2, p. 107-142, 2014.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão; tradução de Raquel Ramalhete,
Editora: Vozes, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34. Ed.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
HEINTZ, Monica. The anthropologyofmoralities. Editora: Berghahn Books, 2009.
HOWELL, Signe. The EthnographyofMoralities. Editora: Taylor & Francis, 2005.
KERANDEL, Jean; DEL CANTO, Luis Mario. Evangelizacion y promocionen Comunidades
Eclesiales de Base (medio rural), Brasil. Medellín, Instituto Pastoral del CELAM, 1977.
KUSCHNIR, Karina. Antropologia e política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 22,
n. 64, p. 163-167, 2007.
OLIVEIRA, Fabrício Roberto Costa. Religião, política e comunidade: emergência e
politização do Movimento da Boa Nova. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em
Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – UFRRJ, Rio de Janeiro, 2012. Orientação de
Regina Ângela Landim Bruno.
PALMEIRA, Moacir e HEREDIA, Beatriz. Política Ambígua. In: ______. Política
Ambígua.Rio de Janeiro: Editora Relume-Dumará: NUAP, 2010.
RABELO, Lívia. O Processo de formação religiosa e política do Movimento da Boa Nova.
Relatório de iniciação científica (Licenciatura em Ciências Sociais). Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa, 2017.
RABELO, Lívia. Análise de método de organização religiosa e política do Movimento da Boa
Nova. In: 42o. Encontro Anual da ANPOCS, Caxambu, 2018.
SAGRADA, Bíblia. Tradução dos originais grego, hebraico e aramaico mediante a versão dos
monges Beneditinos de Maredsous (Bélgica). São Paulo: Editora Ave-Maria, 2016.
TAMBIAH, Stanley J. A Performative Approach to Ritual In: ______. Culture, Thought,
and Social Action. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, p. 123-166, 1985.
TAYLOR, Diana. Traduzindo Performance. In: DAWSEY, John et al. Antropologia e
Performance. São Paulo: Terceiro Nome, 2013, p. 9-16.
TEIXEIRA, Ramon da Silva. Sindicalismo rural em Espera Feliz/MG: história, reuniões e
eixos-articuladores de sua prática política. 2017. 59 f. Monografia (bacharelado em Ciências
Sociais) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
VANSINA, Jan. A tradição oral e sua metodologia.In: História geral da África, p. 157-179,
2010.
WEBER, Florence. Trabalho fora do trabalho: uma etnografia das percepções. Rio de
Janeiro: Garamond, 2009.
ALVIM, Mayara Helena. Instalações pedagógicas: experimentos de um conceito em
construção. 2013. 41 f. Monografia (graduação em Dança) – Departamento de Artes e
Humanidades, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2013.
APPADURAI, Arjun. “Introdução: mercadorias e a política de valor”. In: ______. A vida
social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da UFF,
2008.
ARAÚJO, Ricardo Torri de. O movimento da Boa Nova. Belo Horizonte: Editora O
Lutador, 1999.
BARBOSA, Willer Araujo. Cultura Puri e educação popular no município de Araponga,
Minas Gerais: Duzentos anos de solidão em defesa da vida e do meio ambiente. 2005. 236 f.
Tese (doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis. 2005.
BAUMAN, R.; BRIGGS, C. “Poética e Performance como perspectivas críticas sobre a
linguagem e a vida social”. Ilha, Revista de Antropologia, 2006, p.185-229.
BITTER, Daniel. “Cultura popular em trânsito: circulação e estetização de práticas
performativas e objetos rituais entre folias de reis”. In: REINHEIMER, Patrícia &
SANT’ANNA, Sabrina Parracho. (Org.). Manifestações artísticas e ciências sociais:
reflexões sobre arte e cultura material. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2013.
BOURDIEU, Pierre. A Distincão: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto
Alegre, RS: Zouk, 2007, p.162-211.
BOURDIEU, Pierre. Linguagem e poder simbólico. In: ______. A economia das trocas
linguísticas. São Paulo: EDUSP, 1996, p.81-126.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O afeto da terra. Imaginários, sensibilidades e motivações
de relacionamentos com a natureza e o meio ambiente entre agricultores e criadores sitiantes
do bairro dos Pretos, nas encostas paulistas da serra da Mantiqueira, em Joanópolis.
Campinas: Editora da Unicamp, 1999.
CARDOSO DE OLIVEIRA, R. O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de
Antropologia (USP), vol. 39, nº 1, São Paulo, 1996, p.13-37.
CARLOS, Daniel Pícaro. WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo, Cosac
Naify, 2010. 256 p. Disponível em:
<www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/download/53937/57881>. Acesso em: 06 nov.
2016.
DAWSEY, J.C. “O teatro dos ‘bóias-frias’: repensando a antropologia da performance.
Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 24, p. 15-34, jul./dez. 2005.
DOUGLAS, Mary & ISHERWOOD, Baron (Org.). O mundo dos bens. Para uma
antropologia do consumo. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2004.
FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 13, ano 14, p.
155-161, 2005.
GEERTZ, Clifford. “A Religião como Sistema Cultural”. In:______. A Interpretação das
Culturas. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2008a.
GEERTZ, Clifford. “Uma Descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura”. In:
______. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008b.
GINZBURG, Carlo. “Sinais: raízes de um paradigma indiciário”. In: ______. Mitos,
emblemas, sinais: Morfologia e História. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
INGOLD, Tim. Trazendo as Coisas de Volta à Vida: Emaranhados Criativos num Mundo de
Materiais”. Horizontes Antropológicos 18 (37): 25-44, 2012.
KOPYTOFF, Igor. “A biografia cultural das coisas: a mercantilização como processo”. In:
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural.
Niterói: Editora da UFF, 2008.
KUSCHNIR, K. A antropologia pelo desenho: experiências visuais e etnográficas. Cadernos
de Arte e Antropologia, v. 5, n. 2, p. 5-13, 2016.
LIMA, Raquel dos Santos Sousa. Sobre a representação nas imagens dos santos católicos:
considerações a partir de um estudo sobre a devoção à Santa Rita. Religião & Sociedade,
v.35, p.139-163, 2015.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. Um relato do
empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia.
São Paulo: Abril Cultural, 1984.
MARCUS, George. Ethnography in/of the world system: the emergence of multi-sited
ethnography. Annual Review of Anthropology, v. 24, 1995, p. 95-117.
MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a dádiva. Forma e razão da troca nas sociedades arcaicas”.
In: ______. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, p.185-318.
MENEZES, Renata de Castro. A dinâmica do sagrado: rituais, sociabilidade e santidade
num convento do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume Dumará: Núcleo de Antropologia da
Política/UFRJ, 2004.
______. Celebrando São Besso ou o que Robert Hertz e a Escola Francesa de Sociologia têm
a nos dizer sobre festas, rituais e simbolismo. Religião & Sociedade, p. 179-199, 2009.
______. A imagem sagrada na era da reprodutibilidade técnica: sobre santinhos. Horizontes
Antropológicos, Porto Alegre, ano 17, n. 36, p. 43-65, jul./dez. 2011.
______. “Reflexões sobre a imagem sagrada a partir do ‘Cristo de Borja’”. In:
REINHEIMER, Patrícia & SANT’ANNA, Sabrina Parracho. (Org.). Manifestações
artísticas e ciências sociais: reflexões sobre arte e cultura material. Rio de Janeiro: Folha
Seca, 2013.
______. Santos, vadias e fetos. Manipulações políticas de imagens religiosas no Brasil
contemporâneo. Ponto Urbe, n.20, p.1-20, 2017.
OLIVEIRA, Fabrício Roberto Costa. Religião, política e comunidade: emergência e
politização do Movimento da Boa Nova. 2012. 246f. Tese (doutorado em Ciências Sociais em
Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) – Programa de Pós-Graduação em
Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, rio
de Janeiro. 2012.
PEIRANO, M. “Rituais como estratégia analítica e abordagem etnográfica”; “A análise
antropológica dos rituais". In: ______. O dito e o feito. Ensaios de Antropologia dos
rituais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001, p. 7-40.
PESSOA, Jadir de Morais. “Educação popular na pastoral da terra”. In: COMISSÃO
NACIONAL DE FORMAÇÃO DA CPT. CPT – 40 anos de fé, rebeldia e esperança. São
Paulo: Expressão Popular, 2016.
RINALDI, Alessandra et al. “Introdução”. In: REINHEIMER, Patrícia & SANT’ANNA,
Sabrina Parracho. (Org.). Manifestações artísticas e ciências sociais: reflexões sobre arte e
cultura material. Rio de Janeiro: Folha Seca, 2013.
SCHECHNER, R. “Uma tarde com Richard Schechner” (entrevista com Ana Bigotte Vieira e
Ricardo Seiça Salgado). In: LIGIÉRO, Z (Org.). Performance e Antropologia de Richard
Schechner. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2012, p.21-45.
SILVA, R. A. Entre ‘artes’ e ‘ciência’: a noção de performance e drama no campo das
ciências sociais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 11, n. 24, p. 35-65, jul./dez.
2005.
TAYLOR, Diana. “Traduzindo Performance”. In: DAWSEY, J. et al. Antropologia e
Performance. São Paulo: Terceiro Nome, 2013, p. 9-16.
TEIXEIRA, Faustino. “Faces do catolicismo brasileiro contemporâneo”. In: TEIXEIRA,
Faustino; MENEZES, Renata (Org). Catolicismo plural: Dinâmicas contemporâneas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata. “Catolicismo plural: uma introdução”. In: ______
(Org). Catolicismo plural: Dinâmicas contemporâneas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
TURNER, Victor. “Os símbolos no ritual Nembu”. In: ______. Floresta de Símbolos:
aspectos do ritual Ndembu. Trad. Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto. Niterói: Editora da
Universidade Federal Fluminense, 2005, p.49-82.
VALERI, V. “Festa”. In: Enciclopédia Einaudi, v. 30: religião-rito. Lisboa: Imprensa
Nacional-Casa da Moeda, 1994, p. 402-414.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “Perspectivismo e multinaturalismo na América
indígena”. In: ______. A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios de
Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
WAGNER, Roy. “A presunção da cultura” e “A cultura como criatividade”. In: _______. A
Invenção da Cultura. São Paulo: Cosac & Naify, 2010, p. 27-72.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Sacrilegens é um periódico de acesso aberto, licenciada sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International