Trânsito Religioso Inter-Pentecostal e Experiências de Aflição

Autores

  • Rosana Pontes Cognalato

Palavras-chave:

trânsito religioso, pentecostalismo, antropologia, saúde

Resumo

A mobilidade das pessoas por entre as alternativas pentecostais torna observável a sua necessidade de experimentação, que está intimamente relacionada com as experiências de aflição. É preciso enfocar o sujeito para perceber as nuances que caracterizam as trajetórias individuais delineadas na busca por tratamento religioso. Nesse movimento, a imaginação se torna um fator de orientação para os seus peregrinos. No trânsito religioso brasileiro, a Igreja Universal do Reino de Deus tem um papel de grande importância.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, Leila. Carnaval da alma: comunidade, essência e sincretismo na Nova Era. Petrópolis: Vozes, 2000.
ALMEIDA, Ronaldo de & MONTERO, Paula. O trânsito religioso no Brasil. Perspectiva, São Paulo, 15(3):92-101, 2001.
ALMEIDA, Ronaldo de. A expansão pentecostal: circulação e flexibilidade. In: TEIXEIRA, Faustino & MENEZES, Renata (orgs). As religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petrópolis: Vozes, 2006.
BIRMAN, P.; NOVAES, R. & CRESPO, S. (orgs). O mal à brasileira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1997.
BIRMAN, Patrícia. Cultos de possessão e pentecostalismo no Brasil: passagens. Religião e Sociedade. Rio de Janeiro, 1-2(17):90-109, 1996.
_________. Conexões políticas e bricolagens religiosas: questões sobre o pentecostalismo a partir de alguns contrapontos. In: SANCHIS, Pierre (org). Fiéis e cidadãos: percursos do sincretismo no Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, p.59-86, 2001.
BITTENCOURT FILHO, José. Remédio amargo. In: ANTONIAZZI, Alberto et al. Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, p.24-33, 1994.
BONFATTI, Paulo. A expressão popular do sagrado: uma análise psico-antropológica da Igreja Universal do Reino de Deus. São Paulo: Paulinas, 2000.
COGNALATO, Rosana P. “Vivência e revelação do mal”: um estudo psico-antropológico da Igreja Pentecostal Deus É Amor. (Dissertação de Mestrado) Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, 2004.
FERNANDES, R. et al. Novo nascimento: os evangélicos em casa, na política e na igreja. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.
FERNANDES, Sílvia R.A. & PITTA, Marcelo. Mapeando as rotas do trânsito religioso no Brasil. Religião e Sociedade, 26(2):120-153, 2006.
RABELO, Mirian Cristina. Religião e cura: algumas reflexões sobre a experiência religiosa das classes populares urbanas. Caderno de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 9(3):316-325, 1993.
_________. Religião, imagens e experiências de aflição: alguns elementos para reflexão. In: ALVES & RABELO (orgs). Narrativas de doença. São Paulo: HUCITEC, p.229-261, 1999.
SANCHIS, Pierre. O campo religioso contemporâneo no Brasil. In: ORO, Ari Pedro & STEIL, Carlos Alberto (orgs). Globalização e religião. Petrópolis: Vozes, p.103-117, 1997.
SOUZA, Sandra Duarte de. Trânsito religioso e reinvenções femininas do sagrado na modernidade. Revista Horizonte. Belo Horizonte, 5(9):21-29, 2006.

Downloads

Como Citar

PONTES COGNALATO, R. . Trânsito Religioso Inter-Pentecostal e Experiências de Aflição. Sacrilegens , [S. l.], v. 4, n. 1, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/sacrilegens/article/view/26419. Acesso em: 20 nov. 2024.

Edição

Seção

Temática Livre