PREVALÊNCIA DE SINAIS E SINTOMAS DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E SUA RELAÇÃO COM FATORES PSICOLÓGICOS EM ACADÊMICOS DE MEDICINA DE BARBACENA

Autores

  • Camila Guerra
  • Izadora Brauer de Souza Pinho
  • Laura Tôrres Guerra Camilo de Oliveira
  • Pedro Henrique de Almeida Nicésio
  • Polliana Boa Vida Faria Rocha
  • Júlia Sant’Anna Rocha Gomes
  • Jussara Ramos Ribeiro
  • Leda Marília Fonseca Lucinda

DOI:

https://doi.org/10.34019/2177-3459.2018.v10.27453

Resumo

Objetivo. Avaliar a prevalência de sinais e sintomas da disfunção temporomandibular (DTM) e os correlacionar com fatores psicológicos em estudantes de medicina. Materiais e Métodos. Trata-se de um estudo de corte transversal baseado em questionário sobre sinais e sintomas de DTM, avaliação de ansiedade e depressão e avaliação clínica de DTM. A amostra foi composta por acadêmicos dos primeiros, quintos e oitavos períodos. Resultados. Predominância feminina 60,78%; média de idade 21,7±2,9 anos; bruxismo em 24,84%. O oitavo período apresentou maior prevalência de DTM moderada (52,63%) e grave (60%). Não houve diferença estatisticamente significativa quando se comparou os graus de DTM entre os períodos acadêmicos. No exame clínico, apresentaram significância estatística: desvio de abertura, com maior prevalência na DTM leve (47,62%) e dor (42.86%), com maior prevalência na DTM moderada. Apenas 8,5% já fizeram uso de placa miorrelaxante. Em relação à cefaleia, 14,38% apresentavam frequentemente e 28,1% esporadicamente. Conclusão. Os entrevistados apresentaram alta prevalência de DTM, sendo a moderada e grave mais prevalente nos acadêmicos do oitavo período. Cefaleia e bruxismo foram os sintomas mais encontrados em acadêmicos com DTM leve e moderada. Verificou-se uma relação entre ansiedade e DTM entre os entrevistados. No entanto, não houve significância estatística entre o grau de DTM e depressão.

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Publicado

2019-07-31