Análise da variação do PH de três pastas à base de Hidróxido de cálcio, quando associadas ao PMCC, Clo rexidina e aloe vera

Autores

  • Isabela Sandim Sousa Leite
  • Liza Porcaro de Bretas
  • Celso Neiva Campos

Palavras-chave:

Hidróxido de Cálcio, Concentração de Íons de Hidrogênio (pH), Aloe vera, Endodontia, Fitoterapia.

Resumo

O objetivo deste estudo, in vitro, foi analisar a variação do pH de três pastas à base de Ca(OH)2 e de cada um de seus componentes. Foram formados quatro grupos teste: GI: Ca(OH)2 + propilenoglicol (PG) + Aloe vera; GII: Ca(OH)2 + PG + paramonoclorofenol canforado (PMCC); GIII: Ca(OH)2 + PG + clorexidina 2% e grupo controle (água destilada). As pastas foram depositadas em frascos contendo 15 ml de água destilada e estes armazenados em estufa a 37° C. A mensuração do pH foi realizada em 7 intervalos de tempo. Os grupos testados apresentaram crescimento exponencial dos valores de pH registrados até 24 h e estabilização em 14 dias. Os controles apresentaram valores de pH inferiores em relação aos demais grupos (p<0,05 – ANOVA). A partir de t = 24 h, GII e GIII apresentaram maiores valores de pH em relação a GI (p<0,05 – Bonferroni). Numa segunda etapa, foram formados cinco grupos com os componentes individuais de cada pasta: GIc – clorexidina líquida 2%; GIIc – PG; GIIIc – PMCC; GIVc – hidróxido de cálcio P.A.; GVc – Aloe vera. GIVc e GVc apresentaram, respectivamente, os maiores e menores valores de pH registrados até o final do experimento (12,63 e 5,54). Conclui-se que o pH das pastas de Ca(OH)2 pode variar em função da sua composição, porém sempre se mantendo alcalino, mesmo quando associada à Aloe vera, cujo pH ácido foi registrado no presente estudo. No entanto, uma maior alcalinidade foi apresentada pelas pastas contendo clorexidina ou PMCC em sua composição.

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Publicado

2014-12-15

Edição

Seção

Artigo Original