AVALIAÇÃO DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA COMO MARCADOR DE ATIVIDADE TUMORAL EM PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL

Autores

  • José Lucas Pereira Júnior

Resumo

Introdução: Marcadores biológicos têm sido estudados com objetivo de identificar fatores que possam predizer a evolução dos pacientes com câncer colorretal e ajudar a selecionar os grupos com alto risco de recidiva; porém os estudos existentes são insufi cientes para serem recomendados na rotina de atendimento clínico. Desse modo, a realização de estudos clínicos procurando correlacionar a evolução do paciente com possíveis marcadores de atividade tumoral estão sendo realizados com o objetivo de contribuir para a formação de bases científicas sólidas, capazes de modificar as ferramentas de avaliação clínico-laboratorial. Objetivo: Verificar a correlação da resposta inflamatória sistêmica com a evolução clínica do câncer colorretal em pacientes sob acompanhamento clínico-laboratorial. Métodos: Foi realizado um estudo observacional do tipo descritivo para avaliação de marcadores de atividade inflamatória em pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal. Foram coletadas amostras de sangue no pós-operatório para a dosagem dos níveis séricos de proteína C-reativa (PCR) e interleucina-10 (IL-10). Os níveis séricos dos pacientes foram analisados de acordo com dois grupos de pacientes: ressecção curativa e não curativa. A atividade tumoral foi avaliada pela análise dos níveis séricos de antígeno carcinoembrionário (CEA) em todos os pacientes do estudo. Resultados: Os níveis da PCR e do CEA no grupo de ressecção curativa foi signifi cativamente menor em relação ao grupo de ressecção não curativa (p<0,05). Em relação aos níveis de IL-10, não foi observada uma diferença signifi cativa entre os grupos (p >0,05). Conclusões: Os resultados sugerem que os níveis séricos de PCR, marcadores de atividade infl amatória inespecífica, refletem indiretamente a atividade tumoral. Entretanto, outros estudos com uma amostra maior de pacientes são necessários para investigarmos esta possível correlação dos níveis séricos de PCR com a evolução clínica do câncer colorretal.

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Publicado

2011-06-01