Avaliação do estado de saúde, amplitude de movimento e funcionalidade dos membros superiores de mulheres com artralgia crônica Pós-Febre Chikungunya em diferentes tempos de cronicidade
Palabras clave:
Febre Chikungunya, Artralgia, MãosResumen
A febre Chikungunya (FCHIK) é uma arbovirose com característica artritogênica persistente. As mãos estão entre as principais regiões acometidas. Objetivo: comparar o estado de saúde, amplitude de movimento (ADM) e funcionalidade dos membros superiores de mulheres com artralgia crônica pós FCHIK em diferentes tempos de cronicidade em relação a mulheres saudáveis e o número de dias de afastamento do trabalho pela doença. CEP no 98254718.4.0000.5147. Um total de 87 mulheres foram divididas em 3 grupos: Controle (C=28), com artralgia pós FCHIK há menos de 1 ano (CHICK<1=21), e com artralgia pós FCHIK há mais de 1 ano (CHICK >1=38). Foram avaliados o estado de saúde auto relatado, a funcionalidade pelo questionário Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), a amplitude de movimento qualitativa de flexão das interfalangeanas (FIF) das mãos, e o número de dias afastados do trabalho (auto relatado). Teste de qui-quadrado, teste T ou
ANOVA 1 via foram realizados e considerado p <0,05. O tempo médio de cronicidade da doença foi de 6±3 e 27±9 meses. O estado de saúde foi relatado ser regular ou ruim por 57% das participantes CHIK<1 e 68% do grupo CHIK>1 (C=14%, P<0,001). A amplitude de movimento de FIF não foi possível de ser realizada por 90% das participantes do grupo CHIK<1 e 74% das participantes CHIK>1 (C=14%, P<0,001). Os maiores valores do DASH indicam pior funcionalidade (principal: C=9,7±17; CHIK<1=47±23; CHIK>1=49±19; no trabalho: C=37±23; CHIK<1=88±27; CHIK>1=85±23; P<0,001). Entre as atividades não realizadas por CHIK<1 e CHIK>1 destaca-se: abrir um vidro com tampa apertada (56% e 57%), entre as realizadas com dificuldade destacam-se (61% e 73%), preparar um refeição (50% em ambos
os grupos) e dificuldade para colocar algo em uma prateleira acima da cabeça (56% e 59%). Das 59 participantes trabalhadoras, a média de dias afastadas do trabalho pela FCHIK foram 52±83 e 84±198 (P=0,476). Independentemente do tempo de cronicidade a FCHIK provocou prejuízo no estado de saúde, ADM e funcionalidade das participantes, elevando o número de pedidos de afastamento das atividades laborais.
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Derechos de autor 2025 Ludimila Forechi, Thátila Canuto Gomes Pereira, Xellen Cunha Muniz, Germano Luís Rocha Machado

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