Aspectos clínicos e histopatológicos de lesões benignas e malignas de origem epitelial em região de cabeça e pescoço

Autores/as

  • Rebeca Cardoso Pedra Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rose Mara Ortega Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Daniel Alvarenga Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Sibele Nascimento de Aquino Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

Carcinoma Espinocelular, Lesões potencialmente Malignas, Histopatologia

Resumen

A lesões de origem epitelial são de frequentes na região oral e maxilofacial, sendo as potencialmente malignas e malignas como leucoplasia e carcinoma de células escamosas relevantes dentro deste grupo de lesões. O tabaco e o álcool são os principais fatores de risco das lesões potencialmente malignas e malignas, comuns em indivíduos do sexo masculino, a partir da quinta década de vida. O diagnóstico é definido por biópsia seguida de análise histopatológica. Essas lesões exigem uma adequada análise histopatológica associada à correlação com aspectos clínicos para correto diagnóstico. Objetivo: avaliar os aspectos clínicos e histopatológicos de lesões de origem epitelial da região de cabeça e pescoço a partir de amostras recebidas no serviço de Patologia Oral da Universidade Federal de Juiz de Fora campus Governador Valadares, MG. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo retrospectivo e exploratório realizado a partir da análise de lâminas histopatológicas e dados gerais. Resultados: Foram avaliados 23 casos de pacientes, 12 (52%) foram diagnosticados com CEC, 7 (30,5%) com lesões potencialmente malignas (queilite actínica e leucoplasia) e 4 (17,5%) lesões por HPV (papiloma escamoso e verruga vulgar). Nas lesões caracterizadas como CEC, observou-se caracteristicamente a presença de ilhas epiteliais neoplásicas invadindo tecido conjuntivo subjacente, presença de atipia celular, mitoses atípicas, hipercromatismo e pleomorfismo celular. Em algumas lesões, invasão muscular e neural por células neoplásicas foram observadas. Nas lesões identificadas como potencialmente malignas, observou-se presença de displasia epitelial leve ou moderada, com hipercromatismo em camada adjacente à camada basal do epitélio ou até o terço médio. Nas lesões por HPV, observou-se a presença de proliferação epitelial com projeções verrucosa, presença de coilócitos e núcleos fibro-vasculares em epitélio. A média de idade dos pacientes foi de 58 anos. Quanto ao gênero, 55% do gênero masculino e 45% do gênero feminino. As lesões envolveram a língua em 30% dos casos, rebordo em 25%, palato mole em 5%, palato duro em 10% e vermelhão de lábio inferior em 10%. Conclusão: Embora com amostra reduzida, esses resultados indicam a necessidade de reconhecer as lesões de origem epitelial, especialmente lesões malignas e potencialmente malignas da cavidade oral considerando que são frequentes e associadas a mortalidade e morbidade dos pacientes. 

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Publicado

2025-05-14

Cómo citar

PEDRA, R. C. .; ORTEGA, R. M. . .; ALVARENGA, D. . .; AQUINO, S. N. de . . Aspectos clínicos e histopatológicos de lesões benignas e malignas de origem epitelial em região de cabeça e pescoço . Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 2, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/47513. Acesso em: 5 dic. 2025.

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