Auto avaliação da qualidade da alimentação e fatores associados entre idosos participantes de grupos de convivência da terceira idade em Governador Valadares-MG
Keywords:
Idosos, Consumo alimentar, Estado nutricionalAbstract
Introdução: A Nutrição é considerada pela OMS área prioritária no planejamento de ações voltadas ao cuidado à saúde do idoso, sendo importante a identificação de novos preditores de risco nutricional nessa população. Objetivo: Investigar fatores associados à auto avaliação da qualidade da alimentação entre idosos participantes de grupos de convivência em Governador Valadares-MG Metodologia: Avaliaram-se 158 idosos com medidas de peso e estatura para cálculo do Indice de Massa Corporal (IMC) e questionário para caracterização socioeconômica, de saúde e alimentar (Parecer CEP 1.233.097). A qualidade da alimentação foi classificada pelo idoso como ruim, razoável, boa ou muito boa. Realizou-se regressão logística multinomial para determinar o efeito independente das associações entre auto avaliação da qualidade da alimentação e variáveis exploratórias. Resultados: A maioria dos idosos era do sexo feminino (85,4%, n=135), tinha 70,2 anos (mín. 60; máx. 92 anos) e baixo nível de escolaridade. Hipertensão Arterial (61,4%; n=97) e Diabetes Melito (17,1%; n=27) foram doenças mais citadas pelos idosos, que classificaram a própria saúde como boa (51,0%; n=80) ou muito boa (15,9%; n=25). 84,1% (n=80) praticavam atividade física e 80,4% (n=127) preparavam as próprias refeições, realizando 4,7#1,0 refeições/dia. 36,9% (n=52) usavam adoçantes e 31,4% (n=44) bebidas alcoólicas. A auto avaliação da qualidade da alimentação foi tida como ruim por 2,5% (n=4) dos idosos, razoável por 26,0% (n=41), boa 55,7% (n=88) e muito boa 15,8% (n=25). Na análise univariada, a auto avaliação da qualidade da alimentação como ruim/razoável foi associada à baixa escolaridade, asma, pior percepção da própria saúde, sedentarismo, maior valor de IMC, menor número de refeições, ausência de lanche da manhã e ceia, incapacidade funcional. No modelo final, o indicador se manteve associado à pior percepção da própria saúde, ausência do lanche da manhã e incapacidade funcional. Conclusão: A percepção do idoso sobre a qualidade da própria alimentação esteve relacionada às suas condições de saúde, autonomia e comportamento alimentar, sem influência da composição corporal. São necessários mais estudos para sua aplicabilidade na triagem de risco nutricional
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