Análise de propriedades mecânicas e espectrofotometria de refletância a longo prazo de cimentos modificados por própolis amarela
Keywords:
Cimentos de ionômeros de vidro, Própolis amarela, EspectrofotometriaAbstract
O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades mecânicas e a estabilidade de cor de cimentos de ionômero de vidro modificados por extrato etanólico da propólis amarela em diferentes concentrações, à longo prazo. Os cimentos foram distribuídos em oito grupos: Grupo M (Meron, com ácido tartárico a 10%), Grupo M10 (Meron, com adição de própolis a 10%), Grupo M25 (Meron, com adição de própolis a 25%), Grupo M50 (Meron, com adição de própolis a 50%), Grupo KC (Ketac Cem, com ácido tartárico a 10%), Grupo KC10 (Ketac Cem, com adição de própolis a 10%), Grupo KC25 (Ketac Cem, com adição de própolis a 25%), Grupo KC50 (Ketac Cem, com adição de própolis a 50%). Foram realizados os testes de resistência à tração, compressão e resistência de união por cisalhamento (n=10, espécimes por grupo), microdureza (n=5, espécimes por grupo) e avaliação da estabilidade de cor (n=10, espécimes por grupo). Para a avaliação da estatística foi realizada a análise de distribuição dos dados através do teste de Kolmogorov-Smirnov, e em seguida a análise de variância one-way com teste de comparação múltipla de Tukey (P<0,05). O teste de resistência à tração demonstrou diferença significante para todos os cimentos Meron (P=0,001), exceto entre os Grupos M e M50 (P>0,05). A resistência à compressão demonstrou resultados similares estatisticamente para os cimentos Meron e Ketac Cem, não houve diferença significante entre os Grupos M e M50 (P>0,05) e entre os Grupos KC e KC50 (P>0,05). O teste de microdureza demonstrou valores estatisticamente significantes dos Grupos M e KC com os Grupos M25 e M50, e KC25 e KC50 (P=0,001), respectivamente. O teste de cisalhamento não demonstrou diferença significante entre os Grupos (P>0,05). A estabilidade de cor demonstrou variações significativas entre os grupos de ambos os cimentos ao longo do experimento (P<0,05). A adição de própolis ao CIV, apenas nas concentrações de 10% e 25% modificou de forma negativa as propriedades mecânicas de resistência à tração diametral e resistência à compressão, porém a microdureza e a resistência ao cisalhamento não foram afetadas. O tempo pode influenciar de forma significativa na estabilidade de cor dos cimentos modificados por própolis amarela.
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