Efeito a curto e longo prazo da vibração de corpo inteiro na dor, força, marcha e equilíbrio de mulheres com artralgia de joelhos pós Febre Chikungunya
Relato de Caso
Palavras-chave:
Febre Chikungunya, artralgia, JoelhoResumo
A Febre Chikungunya (FCHIK) causa prejuízos na força, marcha e equilíbrio. Objetivo: Avaliar a curto e longo prazo o efeito da terapia com vibração de corpo inteiro (TVCI) na dor, força, marcha e equilíbrio de mulheres com artralgia de joelhos pós FCHIK. Métodos: 17 mulheres (20 a 69 anos) com diagnóstico clínico/epidemiológico de FCHIK e dor nos joelhos (Escala Visual Analógica) tiveram equilíbrio bipodal (BTracks Balance Plate), marcha (LegSys), força de preensão manual (dinamômetro SAEHAN) e nível de incapacidade (questionário de Rolland Morris (RM)) avaliados. Em seguida, foram submetidas à 10 sessões de TVCI (plataforma vibratória Technotraining Pulse), com flexão de 60° de joelho. Os parâmetros foram avaliados
antes da TVCI (A), após 10 sessões de TVCI (B) e com 12 meses da TVCI (C). Apenas duas participantes concluíram as 10 sessões de TVCI e uma retornou para reavaliação após 12 meses. O tempo de FCHIK (n=17) foi 11±4 meses e a dor de 6±2 pontos. As participantes relataram menores níveis de dor nos joelhos após 10 sessões de TVCI (A: 8±0; B: 0; C: 0 pontos), apresentaram modificações nos parâmetros de equilíbrio de comprimento do percurso (A: 27±5; B: 21±3 cm; C: 25 cm), velocidade principal (A:1,4±0,2; B: 1,0±0,2; C: 1,2 cm/s), distância principal (A: 0,5±0,05; B: 0,4±0,03; C: 0,6 cm), área de elipse (A: 2,4±0,4; B: 1,4±0,3; C: 3,6 cm2 ), excursão mediolateral (A: 1,7±0,3; B: 1,1±0,01; C: 1,1) e excursão anteroposterior (A: 2,3±0,1; B: 2,0±0,2; C: 5,3), e modificações no parâmetros da marcha de cadência (A: 112±0,6; B: 114,6±4,1; C: 112,2 passos/minuto), velocidade (A: 0,9±0,04; B: 0,9±0,01; C: 1,0 m/s), comprimento da passada (A: 0,9±0,05; B: 1,0±0,03; C: 1,0m),variabilidade do comprimento da passada (A: 3,3±1,2; B: 4,1±0,2; C: 2,8 %) - tempo de passada (A: 1,1±0,01; B: 1,0±0,04; C: 1,1 s) e variabilidade do tempo de passada (A: 2,9±0,6; B: 2,3±1,0 e 1,8%). Os níveis de força não alteraram. A incapacidade foi avaliada com A:14, B: 9,5 e C: 5 pontos. A TVCI teve efeitos positivos na dor, equilíbrio, marcha e nível de incapacidade de duas participantes pós FCHIK, sendo interessante a realização de outros estudos.
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