Complicações orais da terapia antineoplásica em pacientes com câncer de boca e orofaringe em serviço de referência em Governador Valadares - MG

Autores/as

  • Andreones Roberto Félix Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Lucas Lopes Rosado Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Ismênia Edwirges Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rebeca Cardoso Pedra Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Clarice Alvares Lima Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Sibele Nascimento de Aquino Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palabras clave:

Complicações orais, Terapia antineoplásica, Carcinoma de células escamosas

Resumen

As modalidades de terapia antineoplásica mais utilizadas no tratamento do câncer de boca e orofaringe são a radioterapia, quimioterapia e cirurgia. Os efeitos iniciais da radioterapia e da quimioterapia antineoplásica ocorrem sobre as células do epitélio oral, as quais sofrem rápida proliferação. A magnitude destes efeitos depende de fatores relacionados ao tratamento, ao tumor e ao paciente. Dentre as complicações orais já descritas encontram-se a mucosite, xerostomia, disgeusia, as infecções fúngicas, bacterianas e virais, as cáries de radiação, trismo, osteorradionecrose. O objetivo geral desse estudo foi avaliar as complicações orais do tratamento antineoplásico dos casos de câncer de boca e orofaringe de pacientes atendidos em um centro de referência em oncologia em Governador Valadares, Minas Gerais, no período de 2009 a 2015. Foram analisados prontuários de pacientes atendidos em serviço de referência em tratamento oncológico com diagnóstico de câncer de boca e orofaringe. Foram analisados 405 prontuários dos pacientes atendidos no serviço, com câncer de boca e orofaringe. 320 foram do masculino (79%) e 85 do feminino (21%). 337 pacientes eram provenientes da zona urbana (83,2%) e 68 da zona rural. 368 foram classificados como carcinoma de células escamosas/escamocelular (CEC) (91%). Quanto ao estadiamento, 211 pacientes apresentaram estadiamento 1 (5%), 51 pacientes estadiamento 2 (12,6%), 99 pacientes estadiamento 3 (25%) e 226 pacientes estadiamento 4 (56%), indicando que a maioria dos pacientes possuíam doença avançada, sendo que desses, 33 estavam com metástase no momento do diagnóstico (8%). Quanto ao tratamento, 32 pacientes foram submetidos a procedimento cirúrgico, e dentre os pacientes houve aplicação de radioterapia em 235 e em 234, a quimioterapia (combinados ou não). 206 pacientes foram a óbito durante o tratamento (51%). Quanto as complicações orais do tratamento antineoplásico, nesse estudo toram descritas mucosite, xerostomia, candidíase e carie por radiação. Mucosite foil observada em 143 pacientes, xerostomia em 94 pacientes, candidíase em 63 pacientes e cárie por radiação foi descrita em 8 pacientes. Esse estudo indicou um grande número de pacientes com lesões em mucosa oral.

 

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Publicado

2025-02-18

Cómo citar

FÉLIX, A. R. . . .; ROSADO, L. L. . . .; EDWIRGES, I. . .; PEDRA, R. C. . . .; LIMA, C. A. . . .; AQUINO, S. N. de . . Complicações orais da terapia antineoplásica em pacientes com câncer de boca e orofaringe em serviço de referência em Governador Valadares - MG . Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 1, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/46716. Acesso em: 5 dic. 2025.

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