A ideia de linguagem como formas de vida em documentos linguísticos

Autores

  • Ana Paula Grillo El-Jaick
  • Carlos Alexandre Gonçalves de Jesus

DOI:

https://doi.org/10.34019/2179-3700.2019.v19.29880

Palavras-chave:

L. Wittgenstein, Formas de vida, Investigações filosóficas

Resumo

Este artigo, fruto de uma pesquisa de Iniciação Científica, discute o termo Forma de vida [Lebensform] na obra do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein. Nosso objetivo mais geral foi mapear as ocorrências da expressão na obra do filósofo. Como objetivos específicos, quisemos rever interpretações já consagradas para o termo, com relação ao pensamento wittgensteiniano e, também, pensar outras possíveis vias hermenêuticas. Além disso, visamos entender esse conceito dentro da filosofia de Wittgenstein, principalmente em seu segundo momento. Dado que se trata de pesquisa conceitual, sua metodologia foi fundamentalmente bibliográfica. Nossa discussão se baseou estruturalmente no texto de Araceli Velloso (2003) “Formas de vida ou formas de vida?”, artigo resumitivo de sua tese de Doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Como resultado/conclusão, terminamos nossas linhas com mais perguntas do que respostas, conforme se espera de uma pesquisa em Filosofia da Linguagem, já que seu objetivo primeiro deve ser sempre o de fomentar o pensamento crítico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARBOSA FILHO, B. Nota sobre o conceito de jogo-de-linguagem nas ‘Investigações’ de Wittgenstein. ITA-Humanidades, Porto Alegre, v. 9, p. 75-104, 1973.
GLOCK, H-J. Dicionário Wittgenstein. Tradução: Helena Martins. Revisão técnica: Luiz Carlos Pereira. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1998.
LITAIFF, Aldo; NEVES, Cristiano. Repensar a linguagem: Wittgenstein e Davidson contra o representacionismo. Crítica Cultural, Santa Catarina, v. 4, n. 2,p,9-22, 2009.
MARCONDES, D. Wittgenstein: linguagem e realidade.Caderno de pedagogia e cultura, Niterói, v. 3, n. 2, p. 217-230, jul./dez. 1994.
MARTELOTTA, Mário Eduardo (org.).Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2008.
MARTINS, H. Sobre a estabilidade do significado em Wittgenstein. Veredas – revista de estudos linguísticos Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, v. 4, n. 2., p.19-42, jul/dez 2000.
MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Cristina (org.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
PEREIRA, Luiz Carlos. Algumas considerações sobre o conceito de sujeito no Tractatus de Wittgenstein.Analítica, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 193-152, 1993.
PINTO, Paulo Roberto Margutti. A questão do sujeito transcendental em Wittgenstein.In: ______. Wittgenstein. Ética – Estética – Epistemologia. Campinas: Unicamp/CLE, 2006. p. 9-58.
SANTOS, L. H. L. dos. A harmonia essencial. In: NOVAES, Adauto (org.). A crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 437-455.
VELLOSO, Araceli. Forma de vida ou formas de vida? Philósophos, Goiânia, v. 8, n. 2, p. 159-184, jul./dez. 2003.
WITTGENSTEIN, L. TractatusLogico-Philosophicus. Tradução, apresentação e estudo introdutório: Luiz Henrique Lopes dos Santos. Introdução de Bertrand Russell. 3. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
______. Cultura e valor. Lisboa: Edições 70, 2000.
______. Filosofia. Tradução: Antônio Zilhão. Manuscrito São Paulo: Unicamp, , v. XVIII, n. 2, p.1-37out. 1995.
______. Investigações Filosóficas. Tradução: José Carlos Bruni. São Paulo: Abril Cultural, 1975. (Coleção Os Pensadores).

Downloads

Publicado

2020-03-06

Como Citar

El-Jaick, A. P. G., & de Jesus, C. A. G. (2020). A ideia de linguagem como formas de vida em documentos linguísticos. Principia: Caminhos Da Iniciação Científica, 19(1), 9. https://doi.org/10.34019/2179-3700.2019.v19.29880

Edição

Seção

Artigos originais - Linguística, Letras e Artes