TERRITÓRIOS DA INVESTIGAÇÃO: FRONTEIRAS QUE CONVERGEM O OLHAR

Autores

  • Francione Oliveira Carvalho

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-7268.2020.v10.33203

Resumo

Este texto, híbrido entre relato de experiência e ensaio, procura narrar como o lugar que nascemos, e os lugares que escolhemos, refletem no modo como olhamos para as coisas, as pessoas, e o mundo. Aquilo que Fischer (2005) aponta como conversão do olhar, o exercício criativo e autoral de dar sentido à experiência. Discorre como vivências territoriais, memórias e imaginários são ressignificados e podem impactar decisivamente nas escolhas metodológicas e conceituas de um pesquisador.  Afinal, fronteiras, antes de serem marcos físicos ou naturais, são sobretudo simbólicas, referências mentais que guiam a percepção da realidade e dialogam com a identidade.  Nesse sentido, como afirma Leenhardt (2002), as fronteiras são produtos desta capacidade mágica de representar o mundo por um mundo paralelo de sinais por meio do qual os homens percebem e qualificam a si próprios, ao corpo social, ao espaço e ao próprio tempo.

 

Palavras-chave: Fronteiras. Interculturalidade. Educação

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francione Oliveira Carvalho

Professor da Faculdade de Educação de Universidade Federal de Juiz de Fora, área de Ensino de Arte.

Downloads

Publicado

2021-01-12