PELAS DOBRAS DA LEITURA E DA ESRITA: CRIANÇA, ALFABETIZAÇÃO E A DECOLONIZAÇÃO DO CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE

Autores

  • Alexsandro Rodrigues
  • Leonardo Lemos de Souza

Resumo

O presente texto se propõe a tomar o ato de ler e escrever, especialmente protagonizado pelas crianças, como potência de inventar mundos que sejam mais afeitos às estranhezas e estranhamentos, desde perspectivas epistêmicas dissidentes das normas de gênero e sexualidade. A partir de imagens e cenas coletadas de registros de memórias coletivas sobre práticas de alfabetização e da literatura, deslocam-se as inscrições nos códigos da norma do ato de ler e escrever da alfabetização, em que a linguagem escrita e a leitura são enquadradas em modos de ser e existir, para perspectivas decoloniais dos saberes e do corpo no qual o cu é o dispositivo que convida à expansão das práticas de leituras de mundo. Por fim, sugere-se pensar a educação como espaço de invenção de mundos e de possibilidades de existir em que a alfabetização supere as práticas normalizadoras e se faça em currículos antropofágicos desde políticas anais.    

Palavras-chave: Alfabetização. Crianças. Gênero. Sexualidade. Corpo.

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Biografia do Autor

Alexsandro Rodrigues

Docente da Universidade Federal do Espírito Santo – Professor de Currículo e formação docente no Centro de Educação. Docente Permanente no Programa de Pós-graduação em Psicologia Institucional. Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Sexualidade da UFES.

Leonardo Lemos de Souza

Docente da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”– UNESP – Professor de Infâncias e Juventudes no Departamento de Psicologia Social da Faculdade de Ciências e Letras – Campus Assis. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (Assis) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (Marília). Membro do Grupo Psicologias, Culturas e Coletivos Queer.

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Publicado

2022-02-11