FIGURAÇÕES DA MATERNIDADE E DA MEMÓRIA EM EU, TITUBA: BRUXA NEGRA DE SALEM, DE MARYSE CONDÉ

Autores

  • Irene Corrêa de Paula Sayão Cardozo
  • Consuelo Gouvêa da Faria

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar as diferentes faces da maternidade no romance Eu, Tituba: bruxa negra de Salem (2019 [1986]), da escritora guadalupense Maryse Condé.  Obra que relata, de forma ficcionalizada, a vida da personagem histórica Tituba Indien, escrava e negra, acusada de bruxaria em Salem, no século XVII. Buscaremos explorar a importância da transmissão memorial, em sua interface com as diferentes figurações de maternidade apresentadas no romance, pensando a figura da mulher a partir da noção de diferença e hierarquia sexual presente no imaginário cultural ocidental. Interessa-nos, igualmente, refletir sobre a elaboração identitária do sujeito negro e diaspórico em contexto escravocrata, trazendo um panorama da alienação do colonizado a partir da dinâmica colonial.

Palavras-chave: Maternidade. Memória. Transmissão. Alienação.

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Biografia do Autor

Irene Corrêa de Paula Sayão Cardozo

Universidade Federal Fluminense (UFF).

Consuelo Gouvêa da Faria

Universidade Federal Fluminense (UFF).

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Publicado

2022-02-11