O uso de estruturas passivas em espanhol por alunos brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-7268.2018.v8.28365Resumo
Este trabalho investiga as preferências de uso de estruturas passivas em espanhol (L2) na interlíngua avançada (Selinker, 1972) de falantes nativos de Português Brasileiro (PB) como L1. Para Duarte (1990, apud FANJUL & GONZALEZ, 2014), ainda que o PB e o espanhol compartilhem todas as possibilidades de construções passivas, eles diferem em suas preferências, pois o PB apresenta maior incidência de uso da passiva perifrástica, enquanto o espanhol prefere a pronominal. Nosso objetivo é verificar o padrão de respostas de um grupo de aprendizes avançados de espanhol (L2) em relação ao uso das passivas através de uma tarefa escrita de completar frases. Buscamos responder se há transferência da L1 para a L2 em estágios avançados de interlíngua, apoiados na Hipótese da Transferência Total e Acesso Total (Schwartz and Sprouse, 1996).