A implementação do plantão psicológico em um ambulatório de dor crônica: um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2024.v50.45378Palavras-chave:
Dor Crônica, Plantão, Prática PsicológicaResumo
Introdução: A dor apresenta uma série de mecanismos fisiopatológicos e significados subjacentes e pode variar muito em relação à sua intensidade, qualidade e duração. De acordo com o CID-11, a dor é definida como crônica quando persistente ou recorrente, com duração maior que três meses. Estima-se que a prevalência de dor crônica seja alta, afetando quase um terço da população mundial. Além disso, a literatura aponta que a dor crônica, independentemente do tipo, é um fator de risco importante para o suicídio. O plantão psicológico visa acolher o sujeito em suas urgências e emergências, e pode ser estabelecido em diversos contextos. No entanto, os estudos científicos sobre o plantão psicológico, em especial no contexto hospitalar, são escassos. Objetivo: Relatar a experiência de implementação do plantão psicológico no ambulatório de dor crônica do HU-UFJF e discutir as potencialidades e limites do plantão enquanto modalidade de intervenção psicológica nesse contexto. Relato de Experiência: O presente trabalho consistiu em um estudo descritivo, qualitativo e teve como objetivo apresentar a experiência de implementação do plantão psicológico no ambulatório multiprofissional de dor crônica do HU-UFJF, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, entre os meses de julho de 2021 e fevereiro de 2022, durante a pandemia de SARS-CoV-2. Conclusão: O plantão psicológico mostrou-se um importante espaço de formação para o psicólogo residente, sendo também um relevante espaço de atenção psicológica aos sujeitos com dores crônicas em suas crises e urgências subjetivas.
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