Avaliação da acessibilidade na atenção primária à saúde na perspectiva dos gerentes

Autores

  • Mariana Coelho Moura Garcia Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Jhayne Fonda Barra Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Érika Andrade e Silva Departamento de Enfermagem materno infantil e saúde pública, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Angélica da Conceição Oliveira Coelho Departamento de Enfermagem básica, Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora https://orcid.org/0000-0002-7526-900X

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.28759

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde, Administração de Serviços de Saúde, Avaliação em Saúde

Resumo

Introdução: O sistema público brasileiro está alicerçado pela atenção primária à saúde, que se caracteriza como o primeiro contato preferencial dos usuários com o serviço de saúde. Nesse contexto, destaca-se a avaliação do serviço como uma ferramenta de gestão que busca detectar possíveis fragilidades e potencialidades do serviço. Objetivo: Avaliar a presença e extensão do atributo acessibilidade na perspectiva dos gerentes da atenção primária à saúde. Material e métodos: Estudo transversal de caráter avaliativo. Os dados foram coletados entre 42 gerentes das unidades de atenção primária à saúde, por meio do questionário auto aplicável Primary Care Asssessment Tool – Brasil, versão para profissionais. A análise estatística foi realizada através do software Statiscal Package for the Social Sciences (versão 22). O teste U de Mann Whitney foi utilizado para comparação dos escores entre os modelos de atenção (eSF e eAB), áreas (rural e urbana), formação e qualificação profissional, com nível de significância de 5%. Resultados: A acessibilidade mostrou-se insatisfatória em todas as análises, com melhor avaliação das equipes de Saúde da Família (p=0,375), na área rural (p=0,528), entre os profissionais que possuem especialização em saúde da família (p=0,685) e residência em saúde da família (p=0,196). Conclusão: O estudo apontou fragilidades estruturais do serviço no que diz respeito à acessibilidade e identificou a importância de investimentos na qualificação dos profissionais como fator que promove melhor acesso ao serviço.

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Publicado

2019-11-28

Como Citar

1.
Coelho Moura Garcia M, Fonda Barra J, Andrade e Silva Érika, da Conceição Oliveira Coelho A. Avaliação da acessibilidade na atenção primária à saúde na perspectiva dos gerentes. HU Rev [Internet]. 28º de novembro de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];45(3):283-8. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28759

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