Avaliação da acessibilidade na atenção primária à saúde na perspectiva dos gerentes
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.28759Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde, Administração de Serviços de Saúde, Avaliação em SaúdeResumo
Introdução: O sistema público brasileiro está alicerçado pela atenção primária à saúde, que se caracteriza como o primeiro contato preferencial dos usuários com o serviço de saúde. Nesse contexto, destaca-se a avaliação do serviço como uma ferramenta de gestão que busca detectar possíveis fragilidades e potencialidades do serviço. Objetivo: Avaliar a presença e extensão do atributo acessibilidade na perspectiva dos gerentes da atenção primária à saúde. Material e métodos: Estudo transversal de caráter avaliativo. Os dados foram coletados entre 42 gerentes das unidades de atenção primária à saúde, por meio do questionário auto aplicável Primary Care Asssessment Tool – Brasil, versão para profissionais. A análise estatística foi realizada através do software Statiscal Package for the Social Sciences (versão 22). O teste U de Mann Whitney foi utilizado para comparação dos escores entre os modelos de atenção (eSF e eAB), áreas (rural e urbana), formação e qualificação profissional, com nível de significância de 5%. Resultados: A acessibilidade mostrou-se insatisfatória em todas as análises, com melhor avaliação das equipes de Saúde da Família (p=0,375), na área rural (p=0,528), entre os profissionais que possuem especialização em saúde da família (p=0,685) e residência em saúde da família (p=0,196). Conclusão: O estudo apontou fragilidades estruturais do serviço no que diz respeito à acessibilidade e identificou a importância de investimentos na qualificação dos profissionais como fator que promove melhor acesso ao serviço.
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