Novas angiotensinas e suas implicações fisiológicas

Autores

  • Roberto Queiroga Lautner Núcleo de Fisiologia e Biofísica, Departamento de Ciências Básicas da Vida, Instituto de Ciências da Vida, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais
  • Hiolanda Gomes Piler Dornelas Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais
  • Jéssica Genoveva Boline Passarelli Capaz Pinto da Silva Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais
  • Giovanni Henrique Soares de Araújo Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais
  • Isadora Moura da Silva Departamento de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2019.v45.25929

Palavras-chave:

Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares, Sistema Renina-angiotensina, Angiotensinas

Resumo

Introdução: O sistema renina-angiotensina (SRA) é a maior rede regulatória da pressão arterial, do balanço hidroeletrolítico e da homeostase do organismo. Desde que o papel do SRA na regulação da função cardiovascular foi descrito, os componentes do eixo endócrino do sistema, em especial a angiotensina II - na regulação e fisiologia cardiovascular e renal, têm sido foco de pesquisa. Os achados das últimas décadas, no entanto, mostraram que o sistema é muito mais complexo e intricado do que se imaginava. Objetivo: Apresentar, através de uma revisão da literatura, alguns dos novos elementos que compõem o SRA e suas implicações fisiológicas, atualizando o leitor sobre o estado da arte. Material de Métodos: Revisão bibliográfica abordando as principais publicações, indexadas pelo PubMed, relacionadas aos novos peptídeos do SRA. Resultados: Dentre os novos componentes do SRA, encontram-se a angiotensina–(1-9), um nonapeptídeo que promove vasodilatação, ação anti-hipertrófica em cardiomiócitos e ação anti-hipertensiva. A Angiotensina-(1-7), por sua vez, apesar de se diferenciar da Ang II apenas pela ausência de um único aminoácido, é responsável por efeitos fisiológicos opostos aos observados com a Ang II. A Angiotensina A, outro peptídeo biologicamente ativo, é formado a partir da descarboxilação do aspartato, desempenhando efeitos semelhantes à Ang II.  A Alamandina,  também derivada de uma descarboxilação, é um heptapeptídeo vasodilatador, anti-hipertensivo e cardioprotetor. Conclusão: Os achados envolvendo as novas angiotensinas permitem o entendimento do sistema como uma extensa rede composta de vias e eixos alternativos, muitos dos quais, ainda sem esclarecimento científico. O enfoque em novas vias de formação de produtos com funções biológicas poderá ser útil para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e, descobertas no campo da fisiologia e  fisiopatologia de uma série de condições.

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Biografia do Autor

Roberto Queiroga Lautner, Núcleo de Fisiologia e Biofísica, Departamento de Ciências Básicas da Vida, Instituto de Ciências da Vida, Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus avançado de Governador Valadares, Minas Gerais

Núcleo de Fisiologia e Biofísica, Departamento de Ciências Básicas da Vida - ICV, Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus avançado de Governador Valadares

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Arquivos adicionais

Publicado

2019-11-07

Como Citar

1.
Lautner RQ, Gomes Piler Dornelas H, Genoveva Boline Passarelli Capaz Pinto da Silva J, Henrique Soares de Araújo G, Moura da Silva I. Novas angiotensinas e suas implicações fisiológicas. HU Rev [Internet]. 7º de novembro de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];45(2):212-21. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/25929

Edição

Seção

Artigos de Revisão da Literatura