Alterações Estomatológicas em Crianças de Creches Municipais da Cidade de João Pessoa - PB
Palavras-chave:
Odontopediatria, Alterações Estomatológicas, Nutrição, Desnutrição, CriançasResumo
Este trabalho objetivou avaliar a prevalência das alterações estomatológicas (AE), em crianças nutridas e desnutridas, com idades entre 25 e 72 meses, matriculadas em creches municipais da cidade de João Pessoa–PB. A amostra foi composta por 200 crianças, as quais foram examinadas sob fonte de luz artificial (fotóforo). Para avaliação do estado nutricional, utilizou-se o indicador peso/idade (P/I), empregando-se, como padrão de referência, a escala NCHS, sendo as crianças classificadas, conforme o percentil, em desnutridas, em risco, eutróficas e com excesso de peso. Os dados foram submetidos ao teste estatístico do qui-quadrado. Constatou-se que 72% (n= 144) das crianças eram eutróficas; 12,5% (n= 25) estavam em risco; 11% (n= 22), desnutridas e 4,5% (n= 9) com excesso de peso. A prevalência das AE foi 73% (n= 146), afetando 76% (n= 109) dos eutróficos, 59% (n= 13) dos desnutridos, 80% (n= 20) daqueles em risco e 44% (n= 4) dos com excesso de peso, não sendo estas diferenças significativas (p > 0,05). Os grânulos de Fordyce foram as AE mais prevalentes, nas crianças desnutridas (30,8%), eutróficas (46,8%) e com excesso de peso (50%), enquanto naquelas em situação de risco a pigmentação melânica da gengiva inserida foi mais frequente. Conclui-se que os grânulos de Fordyce foram a AE mais elevada e, a desnutrição não influenciou o aparecimento das AE, uma vez que as lesões bucais diagnosticadas consistem em variações da normalidade ou são decorrentes de traumas mecânicos, além de terem sido observadas em todos os grupos de estados nutricionais.
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