Glândula Pienal: revisão da anatomia e correlações entre os marca-passos e fotoperíodos na sincronização dos ritmos cardíacos
Palavras-chave:
Glândula pineal, Melatonina, Ritmo circadiano,Resumo
Revisamos neste artigo a anatomia da glândula pineal que sintetiza seu hormônio a melatonina, que tem influência direta no estabelecimento do sincronismo do organismo com os ciclos da natureza, através de suas correlações anatômicas com os sistemas de marca-passos intracerebrais, ligando os fotoperíodos à sincronização. Os ritmos circadianos são funções cíclicas importantes na orientação temporal dos seres vivos em relação às estratégias comportamentais a serem adotadas ao longo do ano. O principal ritmo utilizado para a sincronização com o meio ambiente é o ritmo claro-escuro ou também chamado fotoperíodo. Um dos componentes importantes desse ritmo é a glândula pineal, que faz a transdução do estímulo luminoso, transformando a informação luminosa em secreção hormonal de melatonina. Esta vai atuar em órgãos-alvo, como o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e hipófise, que emitem sinais neurais ou hormonais que sincronizam o comportamento, inclusive o reprodutivo. São analisados os aspectos da embriologia, anatomia, microscopia, vascularização e inervação. Conclui-se que a pineal é o principal marcador do ritmo circadiano, e a luz tem forte influência no comportamento de adaptação às mudanças do meio ambiente.Downloads
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